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Desde os primeiros dados sobre a reprodução animal nos hieróglifos egípcios, passando pelo albatroz até aos nossos dias, o homem sempre se interessou pelo estudo da reprodução animal para aumentar as populações e obter melhores produções. 

A reprodução animal evoluiu exponencialmente nas últimas décadas e o seu desenvolvimento atual faz com que as tecnologias implementadas há apenas alguns anos sejam agora obsoletas. A técnica, a ciência e o engenho humano conjugam-se para produzir resultados idênticos aos da reprodução natural. 

O objetivo deste Curso de especialização centra-se no domínio e no controlo de todos os aspetos fisiológicos, patológicos e biotecnológicos que afetam a função reprodutora orgânica dos animais domésticos. As espécies estudadas neste Curso de especialização são: bovídeos, equídeos, suínos, ovinos, caprinos e canídeos; uma seleção feita com base na importância e no desenvolvimento da reprodução assistida na atualidade. 

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A especialização basear-se-á em aspetos teóricos e científicos, combinados com o profissionalismo prático e a aplicação de cada um dos temas no trabalho atual. A especialização contínua após a conclusão dos estudos de licenciatura é por vezes complicada e difícil de conciliar com as atividades profissionais e familiares, pelo que este Curso de especialização da TECH oferece a possibilidade de continuar a formar-se e a especializar-se online com um grande apoio prático audiovisual que lhe permitirá avançar nas técnicas de reprodução no seu campo de trabalho. 

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Módulo 1. Reprodução no macho

1.1. Regulação das atividades gonadais

1.1.1. Regulação da síntese e secreção de FSH nos machos
1.1.2. Regulação da síntese e secreção de LH nos machos
1.1.3. Libertação pulsátil de GnRH e o seu controlo
1.1.4. Puberdade e desenvolvimento testicular
1.1.5. Ritmos circadianos e a sua interação na fertilidade dos machos

1.2. Função esteroidogénica testicular

1.2.1. Esteroidogénese nos machos
1.2.2. Enzimas e regulação genómica da função testicular
1.2.3. Recetores de hormonas esteroides envolvidos na reprodução dos machos
1.2.4. Os recetores e a sua ação nuclear
1.2.5. Antihormonas

1.3. Glândulas anexas

1.3.1. Ampolas de Henle nas diferentes espécies de mamíferos domésticos
1.3.2. Vesículas seminais nas diferentes espécies de mamíferos domésticos
1.3.3. Próstata nas diferentes espécies de mamíferos domésticos
1.3.4. Glândulas bulbouretrais nas diferentes espécies de mamíferos domésticos

1.4. Biologia dos espermatozoides

1.4.1. Morfologia do esperma
1.4.2. Comparação dos espermatozoides dos animais de estimação
1.4.3. Fisiologia do esperma
1.4.4. Maturação do esperma
1.4.5. Estudo dos espermatozoides por microscopia eletrónica

1.5. Ejaculados nas diferentes espécies de mamíferos domésticos

1.5.1. Composição do ejaculado
1.5.2. Variação da composição dos ejaculados entre espécies de mamíferos domésticos
1.5.3. Nomenclatura médica na avaliação do esperma
1.5.4. Alteração dos ejaculados em função dos sistemas nutricionais

1.6. Controlo da espermatogénese

1.6.1. Controlo endócrino da espermatogénese
1.6.2. Início da espermatogénese em jovens machos
1.6.3. Duração da espermatogénese em mamíferos
1.6.4. Anomalias cromossómicas do esperma e consequências para a reprodução

1.7. Estudo do movimento espermático e flagelar

1.7.1. Anatomia funcional do flagelo
1.7.2. Motilidade dos espermatozoides
1.7.3. Variações na motilidade dos espermatozoides
1.7.4. Transporte de esperma. Alterações na motilidade espermática durante o transporte

1.8. Malformações testiculares congénitas

1.8.1. Anomalias cromossómicas
1.8.2. Anomalias genéticas
1.8.3. Diagnóstico embriológico de anomalias genéticas a nível testicular em mamíferos

1.9. Patologias da reprodução nos machos

1.9.1. Torção testicular
1.9.2. Neoplasias testiculares
1.9.3. Anomalias dos canais deferentes e das glândulas anexas
1.9.4. Anomalias do pénis e do prepúcio
1.9.5. Orquite
1.9.6. Vesiculite seminal
1.9.7. Epididimite

1.10. Doenças venéreas em mamíferos

1.10.1. Doenças bacterianas sexualmente transmissíveis em fêmeas e machos
1.10.2. Doenças virais sexualmente transmissíveis nas fêmeas e nos machos
1.10.3. Doenças parasitárias sexualmente transmissíveis nas fêmeas e nos machos
1.10.4. Mecanismos de transmissão, prevenção e controlo

Módulo 2. Biotecnologias da reprodução dos machos

2.1. Controlo e regulamentação sanitária para a escolha dos dadores. Doenças venéreas

2.1.1. Introdução
2.1.2. Riscos zoossanitários e o seu impacto no comércio internacional
2.1.3. Quadro jurídico e institucional do comércio agropecuário mundial
2.1.4. Requisitos sanitários nacionais, europeus e internacionais para o comércio de material de germoplasma de diferentes espécies

2.2. Métodos de extração de sémen em diferentes espécies de mamíferos domésticos

2.2.1. Extração de sémen por meio de utilização de vagina artificial em diferentes  espécies de mamíferos domésticos
2.2.2. Extração de esperma por eletroejaculação nas diferentes espécies de mamíferos domésticos
2.2.3. Extração de sémen post-mortem em diferentes espécies de mamíferos domésticos
2.2.4. Como o método de extração do sémen afeta a qualidade do ejaculado?

2.3. Avaliação do esperma. Parâmetros específicos e métodos para determinar a qualidade do sémen

2.3.1. Avaliação macroscópica do ejaculado
2.3.2. Avaliação microscópica do ejaculado
2.3.3. Métodos existentes para a avaliação da qualidade do sémen

2.4. Processamento e manutenção de espermatozoides em diferentes espécies de mamíferos

2.4.1. Composição e funcionalidade do extensor
2.4.2. Diferenças na composição dos extensores em diferentes espécies de mamíferos domésticos
2.4.3. Metodologia de cálculo do número de doses seminais
2.4.4. Critérios de palhetas e critérios de impressão
2.4.5. Pontos críticos durante o processamento e a manutenção dos espermatozoides

2.5. Criopreservação de esperma

2.5.1. Introdução
2.5.2. Tipos de crioprotetores utilizados na criopreservação de esperma e a sua função
2.5.3. Métodos de criopreservação de esperma
2.5.4. Diferenças nos padrões de criopreservação de espermatozoides em diferentes espécies de mamíferos domésticos

2.6. Sistema de gestão da qualidade nos centros de congelação de sémen

2.6.1. Sistema de gestão da qualidade das doses de sémen antes da comercialização
2.6.2. Sistema de gestão de dados internos para o controlo das doses seminais num centro de reprodução
2.6.3. Sistemas de gestão da qualidade para a circulação de doses de sémen a nível nacional
2.6.4. Sistemas de gestão da qualidade nos centros de congelação de sémen da arca

2.7. Métodos de determinação da fertilidade de sementais individualmente e em explorações

2.7.1. Estudo exaustivo das capacidades físicas de acasalamento e da libido sexual
2.7.2. Análises hormonais e sanitárias
2.7.3. Avaliação do sistema reprodutor do semental
2.7.4. Métodos terapêuticos para melhorar a fertilidade de um semental

2.8. Caraterísticas genéticas dos sementais (teste de progénie) e orientações para a colocação no mercado de doses de sémen congelado

2.8.1. Conceção de um sistema de avaliação dos animais
2.8.2. Avaliação do desempenho genético de um indivíduo
2.8.3. Avaliação genómica

2.9. Estudo das doenças genéticas transmissíveis pelos espermatozoides

2.9.1. Introdução
2.9.2. Cariótipo no sangue periférico
2.9.3. Estudo da meiose no tecido testicular
2.9.4. Estudo dos espermatozoides
2.9.5. Análise genética do semental para deteção de doenças transmissíveis

2.10. Criação de bancos de germoplasma para a conservação dos recursos genéticos animais

2.10.1. Regulamentação relativa à criação de um banco de germoplasma
2.10.2. Sistemas de gestão da qualidade de um banco de germoplasma
2.10.3. Importância de um banco de germoplasma

Módulo 3. Seleção sexual nos mamíferos

3.1. Seleção sexual na melhoria genética

3.1.1. Diferenciação sexual nos mamíferos
3.1.2. Seleção sexual em testes de progénie
3.1.3. Bioética na seleção sexual dos mamíferos

3.2. Identificação do sexo dos embriões

3.2.1. Métodos de deteção do sexo dos embriões
3.2.2. Métodos invasivos, análise citogenética e PCR
3.2.3. Métodos não invasivos, antigénicos e de imunofluorescência
3.2.4. Controlo do sexo por diferença de velocidade no desenvolvimento embrionário

3.3. Técnicas de seleção do sexo dos espermatozoides: métodos imunológicos

3.3.1. Proteínas de membrana dos espermatozoides X e Y
3.3.2. Anticorpos monoclonais e policlonais anti H-Y
3.3.3. Marcadores de membrana específicos dos espermatozoides X e Y
3.3.4. Identificação de proteínas específicas do sexo (SSP)

3.4. Técnicas de seleção sexual de espermatozoides: métodos baseados em diferenças físicas

3.4.1. Estudo das diferenças físicas entre os espermatozoides X e Y
3.4.2. Sensibilidade ao PH
3.4.3. Diferentes cargas elétricas
3.4.4. Diferenças no tamanho do núcleo da cabeça do espermatozoide

3.5. Técnicas de seleção sexual dos espermatozoides: métodos baseados no conteúdo de ADN

3.5.1. Estudo do conteúdo de ADN em diferentes mamíferos
3.5.2. Seleção sexual por citometria de fluxo
3.5.3. Eficácia da técnica de citometria de fluxo

3.6. Técnicas de seleção do sexo do esperma: métodos baseados no filtro de citocromos

3.6.1. O que são filtros de citocromos?
3.6.2. Técnicas de diferença de densidade
3.6.3. Utilização de citocromos e diferenças de densidade na separação de espermatozoides X e Y
3.6.4. Eficiência desta técnica

3.7. Técnicas de seleção sexual dos espermatozoides: diferenças na velocidade de migração

3.7.1. Diferenças na velocidade dos espermatozoides X e Y
3.7.2. Meios de cultura para separação de espermatozoides por velocidade de migração
3.7.3. Eficiência desta técnica

3.8. Estudo comparativo das diferentes técnicas de separação de espermatozoides

3.8.1. Vantagens e desvantagens da utilização de diferentes técnicas de sexagem
3.8.2. Avaliação das técnicas de sexagem em diferentes espécies de mamíferos
3.8.3. Escolha adequada da técnica de sexagem nas explorações pecuárias

3.9. Alterações morfocinéticas dos espermatozoides obtidos por técnicas de sexagem

3.9.1. Patologias da determinação do sexo
3.9.2. Análise citogenética do cromossoma Y
3.9.3. Genes transportados pelo cromossoma Y
3.9.4. Mutações
3.9.5. Alterações flagelares em doses sexuadas

3.10. Técnicas de deteção da eficácia da sexagem dos espermatozoides

3.10.1. Deteção do sexo por ecografia
3.10.2. PCR quantitativa
3.10.3. Hibridização fluorescente in situ (FISH)
3.10.4. Outras técnica

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