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Por este motivo, esta especialização académica centrar-se-á no conhecimento e compreensão das diferentes linhas de intervenção que se desenvolvem no âmbito da Terapia e Intervenções Assistidas por Animais (IAA). Para tal, esta especialização oferece conhecimentos especializados para criar um vínculo adequado com o animal, especificamente com o cão, que será treinado em Intervenções Assistidas, respeitando a sua natureza e compreendendo a sua forma de aprender.

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Por sua vez, esta especialização desenvolve uma metodologia alternativa para a utilização de aves em cativeiro, de forma a gerar benefícios tanto para o ser humano como para as próprias aves, mas não sem antes conhecer as caraterísticas das espécies que se desenvolvem em ambiente natural.

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Desta forma, o veterinário poderá obter melhores resultados através do trabalho e dos programas de intervenção que desenvolve.

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O corpo docente do Curso de especialização inclui profissionais do setor, que trazem a sua experiência profissional para esta especialização, para além de especialistas reconhecidos de sociedades de referência e universidades de prestígio.

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Módulo 1. Intervenção assistida por cães

1.1. Etologia do cão

1.1.1. Genética comportamental
1.1.2. Processos de desenvolvimento comportamental em cachorros
1.1.3. Comunicação canina
1.1.4. Hierarquias intraespécies e interespécies
1.1.5. Influência hormonal no desenvolvimento dos comportamentos caninos
1.1.6. Comportamento de brincadeira

1.2. Inteligência canina

1.2.1. Compreensão da linguagem humana
1.2.2. Capacidade de resolução de problemas
1.2.3. Estudos sobre as raças mais inteligentes

1.3. Caraterísticas dos cães para a Intervenção Assistida

1.3.1. Caraterísticas físicas
1.3.2. Caraterísticas comportamentais
1.3.3. Cães de raça seletiva ou de raça pura
1.3.4. Cães de abrigos ou de acolhimento

1.4. Métodos de seleção de canídeos para intervenções assistidas

1.4.1. Teste de Campbell
1.4.2. Questionário de Investigação e Avaliação do Comportamento Canino (C-BARQ)
1.4.3. Teste etológico “Ethotest”
1.4.4. Outros protocolos de seleção de cães

1.5. Técnicas de adestramento

1.5.1. Adestramento tradicional
1.5.2. Adestramento positivo
1.5.3. Modelação ou “Shaping”
1.5.4. Atrair ou “Luring”
1.5.5. Visar ou “Targeting”
1.5.6. Utilização do clicker

1.6. Técnicas de adestramento do manuseamento

1.6.1. Propedêutica da aprendizagem
1.6.2. Atenção à chamada
1.6.3. Caminhar a par
1.6.4. Ordens de permanência
1.6.5. Utilização do açaime

1.7. Técnicas de treino por objetivos

1.7.1. Agarrar, ir buscar e largar objetos
1.7.2. Ir para um sítio
1.7.3. Ladrar consoante a ordem
1.7.4. Imitação de comportamentos

1.8. Gestão do cão durante as sessões

1.8.1. Elementos da gestão e da atividade do cão
1.8.2. Abordagem controlada com o utente
1.8.3. Como terminar uma sessão com o cão?

1.9. Cuidados veterinários

1.9.1. Medicina preventiva
1.9.2. Primeiros socorros básicos
1.9.3. Problemas genéticos das raças comuns para intervenções
1.9.4. Nutrição e alimentação

1.10. Deteção de problemas comportamentais caninos

1.10.1. Fatores de stress
1.10.2. Agressividade
1.10.3. Medo, ansiedade e fobia
1.10.4. Impulsividade
1.10.5. Senilidade

Módulo 2. Intervenção assistida por equinos

2.1. Etologia

2.1.1. História da etologia equina
2.1.2. Bases teóricas da etologia
2.1.3. Etologia equina

2.2. Comportamento dos equinos

2.2.1. O equino no reino animal
2.2.2. Raças de equinos
2.2.3. Comportamento do equino

2.3. Equinos

2.3.1. Criação de equinos
2.3.2. Caraterísticas dos equinos
2.3.3. Educação dos equinos

2.4. Tipos de equinos para Intervenções Assistidas

2.4.1. Seleção de equinos aptos para Intervenções Assistidas
2.4.2. Caraterísticas dos equinos para Intervenções Assistidas
2.4.3. Adestramento de equinos para Intervenções Assistidas

2.5. Cuidados com o cavalo

2.5.1. Alimentação do cavalo de terapia
2.5.2. Cuidados com o cavalo de terapia
2.5.3. Educação do cavalo de terapia

2.6. Treino do cavalo

2.6.1. O treino do cavalo de terapia
2.6.2. Cuidado e treino no terreno do cavalo de terapia
2.6.3. Cuidado e adestramento no terreno do cavalo de terapia

2.7. Técnicas de trabalho do equino

2.7.1. Tarefas e atividades terapêuticas
2.7.2. Aquecimento e marcha
2.7.3. Relaxamento e repouso do cavalo

2.8. Animais coterapeutas

2.8.1. O cavalo na Equoterapia
2.8.2. Benefícios do cavalo na Equoterapia
2.8.3. Benefícios de outros animais na Equoterapia

2.9. Patologias dos equinos

2.9.1. Tipos de patologias
2.9.2. Seleção do cavalo para cada tipo de patologia
2.9.3. Patologias não aptas para a Equoterapia

2.10. Equipamento do cavalo

2.10.1. Equoterapia: cilha e cabeção
2.10.2. Equitação terapêutica: sela e cabeção
2.10.3. Equipamento complementar de acordo com a patologia

Módulo 3. Intervenção assistida por aves

3.1. Aspetos etológicos gerais das aves para Intervenções Assistidas

3.1.1. Falconiformes
3.1.2. Strigiformes
3.1.3. Psitacídeos
3.1.4. Outras espécies

3.2. Evidências da inteligência nas aves

3.2.1. Acuidade visual e auditiva
3.2.2. Localização espacial
3.2.3. Sincronização dos comportamentos gregários
3.2.4. Imitação da linguagem humana
3.2.5. Capacidade de resolução de problemas

3.3. História das atividades desenvolvidas com aves para uso humano

3.3.1. Cetraria
3.3.2. Columbicultura
3.3.3. Intervenção Assistida por Aves

3.4. Caraterísticas das aves para a Intervenção Assistida

3.4.1. Caraterísticas físicas
3.4.2. Caraterísticas comportamentais
3.4.3. Aves reprodutoras
3.4.4. Aves em centros de recuperação

3.5. Elementos de gestão para controlo das aves

3.5.1. Luva ou lupa
3.5.2. Corda
3.5.3. Alfinetes
3.5.4. Correias
3.5.5. Poleiros
3.5.6. Capota
3.5.7. Equipamento de telemetria

3.6. Instalações de manuseamento

3.6.1. Compartimentos
3.6.2. Enriquecimento ambiental
3.6.3. Aula das Intervenções Assistidas por Aves

3.7. Técnicas de treino

3.7.1. Domesticação ou habituação
3.7.2. Saltar para o punho
3.7.3. Voos com segurança
3.7.4. Voos sem segurança

3.8. Rotinas de preparação diária

3.8.1. Preparação da alimentação
3.8.2. Limpeza dos compartimentos
3.8.3. Avaliação do estado físico e sanitário
3.8.4. Arranjo paisagístico
3.8.5. Treino
3.8.6. Registo da atividade diária

3.9. Cuidados veterinários

3.9.1. Medicina preventiva
3.9.2. Doenças mais comuns
3.9.3. Manutenção da plumagem

3.10. Requisitos legais para a posse de aves selvagens

3.10.1. Legislação atual relativa à posse de aves selvagens
3.10.2. Documentação requerida
3.10.3. Associações que regulamentam ou comunicam a utilização de aves selvagens

Módulo 4. Intervenção assistida por animais não convencionais

4.1. Animais não convencionais

4.1.1. Animal não convencional
4.1.2. Tipos de animais não convencionais

4.1.2.1. Mamíferos marinhos
4.1.2.2. Animais de criação
4.1.2.3. Outros

4.1.3. Contextos e âmbito de intervenção

4.1.3.1. Físico e neurológico
4.1.3.2. Psicomotor
4.1.3.3. Emocional
4.1.3.4. Cognitivo

4.2. Animais não convencionais: mamíferos marinhos

4.2.1. Organização e etologia

4.2.1.1. Cetáceos (golfinhos)
4.2.1.2. Pinípedes (leões-marinhos e focas)

4.2.2. Delfinoterapia (DAT) e Terapia Assistida por Otarídeos (TAO)

4.3. Animais não convencionais: animais de criação

4.3.1. Organização e etologia

4.3.1.1. Bovídeos: vacas e ovelhas
4.3.1.2. Aves: galinhas e aves de capoeira
4.3.1.3. Roedores e coelhos

4.3.2. Escola agrícola e ambiente terapêutico

4.4. Parâmetros para a interação homem-animal em Intervenções Assistidas por Animais Não Convencionais

4.4.1. Requisitos dos animais: estatuto de saúde e zoonoses
4.4.2. Educação e preparação prévia

4.4.2.1. Profissionais e terapeutas
4.4.2.2. Treinadores
4.4.2.3. Utilizadores
4.4.2.4. Ambiente e ferramentas

4.4.3. Âmbito e limitações

4.5. Treino de Animais Não Convencionais para participarem em Intervenções Assistidas

4.5.1. Consideração do habitat vs. Ambiente natural
4.5.2. Comportamentos veterinários e utilizações terapêuticas
4.5.3. Técnicas de treino

4.5.3.1. Reforço positivo (reforço primário e secundário)
4.5.3.2. Timing e Bridging
4.5.3.3. LRS
4.5.3.4. Tempo limite (time out)
4.5.3.5. Dessensibilização sistemática

4.6. Teorias sobre a eficácia das Intervenções Assistidas por Animais Não Convencionais

4.6.1. Mecanismos de ação

4.6.1.1. Valor amortecedor do stress
4.6.1.2. Modelo contextual de Wampold

4.6.2. Mecanismos de mudança na Delfinoterapia

4.6.2.1. Hipótese cavitacional
4.6.2.2. Hipótese de ressonância

4.6.3. Hipótese do vínculo de cura positivo

4.7. Intervenções Assistidas por Animais Não Convencionais na deficiência física e neurológica

4.7.1. Delfinoterapia e Terapia Assistida por Otarídeos (OAT) em pessoas com lesões cerebrais
4.7.2. Delfinoterapia e TAO para crianças e adultos com diagnóstico do espetro do autismo
4.7.3. Animais de criação em idosos com diagnóstico de doença de Alzheimer

4.8. Intervenções Assistidas por Animais Não Convencionais para perturbações emocionais e psicológicas

4.8.1. Quinta terapêutica em pessoas diagnosticadas com doenças mentais
4.8.2. Impacto da Terapia Assistida por Otarídeos na sobrecarga do prestador de cuidados
4.8.3. Delfinoterapia em pessoas com perturbações do humor e afetivas

4.9. Considerações éticas e indicadores de bem-estar animal

4.9.1. Perspetivas na Europa e em Espanha
4.9.2. Ferramentas e parâmetros de medição
4.9.3. Enriquecimento ambiental

4.9.3.1. Interação homem-animal como ferramenta de enriquecimento
4.9.3.2. Impacto do efeito visitante

4.10. Situação atual e recomendações futuras sobre Intervenções Assistidas por Animais Não Convencionais

4.10.1. A importância do trabalho dos tratadores e treinadores com animais de jardim zoológico nas Intervenções Assistidas
4.10.2. Parâmetros de trabalho da prática no terreno: ensaios e casos isolados
4.10.3. Reflexões sobre o impacto das intervenções no bem-estar dos animais não convencionais

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