Análise Política e Eleitoral

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A comunicação política, para além de depender das decisões mais recentes tomadas nos contextos nacionais e de englobar tudo o que diz respeito a um território delimitado, exige uma análise aprofundada que ajude a interpretar e questionar as ações dos responsáveis governamentais.  

Nesse aspeto, o papel do jornalista é fundamental, pois é o primeiro canal de comunicação entre a sociedade e os seus responsáveis máximos. Os momentos mais exigentes para os jornalistas são as eleições, quando têm de partir da ideia inicial de quem são os candidatos, quais são as suas propostas, a que partidos pertencem, entre outros.  

Por conseguinte, para que os jornalistas possam trabalhar no contexto político, é necessário que aprofundem e atualizem os seus conhecimentos em matéria de recolha, obtenção e apresentação de informações. Por este motivo, este Curso de especialização tem como objetivo aperfeiçoar as competências do jornalista e encaminhá-lo para o mundo da Análise Política e Eleitoral.  

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Módulo 1. Ideologias e partidos

1.1. A cultura política, a socialização e as ideologias

1.1.1. Valores, crenças, atitudes e ideologias no sistema político
1.1.2. A cultura política e as suas dimensões
1.1.3. Socialização política: etapas e atores
1.1.4. Orientações políticas: persistência ou mudança?
1.1.5. Gerações políticas (coortes)
1.1.6. O sistema político (D. Easton)

1.2. Atores e partidos no sistema político

1.2.1. A ação política e a sua diversidade: intensidade e especialização na ação política
1.2.2. Formas de fazer política: convencionais e não-convencionais
1.2.3. Abordagem aos atores e partidos políticos
1.2.4. Os sistemas de partidos
1.2.5. Os grupos de interesse, lobbies e movimentos sociais
1.2.6. Meios de comunicação

1.3. Comportamento político e análise eleitoral: identidades partidárias e ideológicas

1.3.1. Representação política
1.3.2. Sistema eleitoral: modelos e elementos
1.3.3. Identidade partidária ou identidade política
1.3.4. Efeitos de identidade do partido: Unmoved Mover or Running Tally
1.3.5. O eleitor (partidário) ambivalente
1.3.6. O eleitor persuadível ou impressionável

1.4. Partidos políticos, famílias partidárias e clivagens sociais

1.4.1. O que é um partido político? Funções e origens
1.4.2. Evolução histórica e tipos de partidos políticos
1.4.3. Famílias partidárias e a sua classificação
1.4.4. O que se entende por clivagem social? Elementos e novas divisões

1.5. A estrutura interna e organização dos partidos políticos

1.5.1. A lei de ferro da oligarquia e a lei da disparidade curvilínea O processo de oligarquização
1.5.2. Democracia nos partidos políticos: saída, voz e lealdade
1.5.3. A tipologia dos partidos políticos: modelo original e modelo de institucionalização
1.5.4. Os partidos de franquia
1.5.5. Para além da lei da disparidade curvilínea. Níveis básicos e ideologia dentro dos partidos: líderes e ativistas extremistas, centristas e desviantes

1.6. Identificação de partidos e ideologias

1.6.1. Comportamento eleitoral. Fatores a longo e curto prazo
1.6.2. Identificação partidária. Escolas e modelos
1.6.3. O papel da ideologia nos partidos políticos

1.7. Critérios dos sistemas partidários e crises dos partidos políticos

1.7.1. Sistema partidários e fragmentação de partidos
1.7.2. Critério 1: o número de partidos e o número real de partidos
1.7.3. Critério 2: a polarização ideológica
1.7.4. Critério 3: o nível de institucionalização e as suas dimensões: volatilidade eleitoral, grau de penetração e padrões de coligação
1.7.5. Critério 4: a nacionalização do sistema partidário
1.7.6. Crise dos partidos políticos. O sentimento anti-partidário e as suas três dimensões

1.8. Principais teorias e ideologias políticas

1.8.1. O espectro e o posicionamento ideológico
1.8.2. Liberalismo e neoliberalismo
1.8.3. Conservadorismo (utilitarismo) e neoconservadorismo
1.8.4. Socialismo utópico e socialismo científico
1.8.5. Totalitarismo

Módulo 2. Análise e gestão de redes sociais para influenciar e comunicar

2.1. Bem-vindos à Matrix. História das redes

2.1.1. Uma história muito recente: De onde vieram as Redes Sociais?
2.1.2. Como têm sido utilizadas na história política?

2.2. O que é uma rede social?

2.2.1. Conceitos avançados de redes sociais
2.2.2. O que há a saber sobre os algoritmos das redes sociais?
2.2.3. Um algoritmo para cada rede social Como funcionam
2.2.4. Teoria das redes sociais

2.3. Que redes sociais são políticas?

2.3.1. Principais redes sociais para a comunicação política
2.3.2. Mensagens: WhatsApp, Telegram, Signal e outras
2.3.3. Redes de massas: Facebook, Twitter, Instagram
2.3.4. O que se segue: Tik Tok
2.3.5. Redes ideológicas: GAB

2.4. As redes sociais têm sido bem utilizadas?

2.4.1. Manual sobre a utilização de diferentes redes sociais
2.4.2. Erros comuns nas redes sociais
2.4.3. Exemplos de boa utilização da comunicação nas redes sociais

2.5. Explorar e gerir as redes sociais

2.5.1. Qual é o objetivo de explorar e gerir as redes sociais?
2.5.2. Como fazê-lo?
2.5.3. Ferramentas práticas

2.6.  T Influencers. Verificação de redes

2.6.1. O que mudou na divulgação da política com as redes sociais?
2.6.2. Tudo é verdade até que o possa provar
2.6.3. Como verificar e comprovar Fake News nas redes?
2.6.4. Ferramentas de verificação
2.6.5. Como é que cada rede social lida com a política?

2.7. Medição e informação nas redes sociais

2.7.1. Porquê medir nas redes sociais?
2.7.2. Como medimos o impacto que temos nas redes sociais?
2.7.3. Ferramentas de medição e monitorização
2.7.4. Explicar o que medimos tanto a especialistas como a amadores

2.8. Publicidade nas redes sociais

2.8.1. A publicidade nas redes sociais é útil?
2.8.2. A publicidade política nas redes sociais

2.9. A hashtag. Inovação em redes sociais

2.9.1. Inovando na comunicação política nas redes
2.9.2. Uma abordagem à política no Tik Tok e outras aplicações que são já um presente comunicativo da política

2.10. O futuro das redes sociais

2.10.1. Tecnologia futura, redes e inovação na comunicação
2.10.2. Prospeção de comunicação política nas redes sociais

Módulo 3. Análise de dados políticos e sondagens de opinião

3.1. Os dados e a política

3.1.1. A introdução dos dados na política
3.1.2. Primeiras sondagens e inquéritos eleitorais
3.1.3. O século XX e a expansão dos dados
3.1.4. Tipos de dados: estruturados e não estruturados
3.1.5. Sondagens de opinião e opinião pública
3.1.6. Fontes de dados: da administração às redes

3.2. A elaboração de sondagens

3.2.1. Recolha de dados: a sondagem e o inquérito
3.2.2. Métodos e ferramentas
3.2.3. A amostra
3.2.4. Representação e aleatorização da amostra

3.3. Capacidade preditiva das sondagens

3.3.1. O que nos diz uma sondagem?
3.3.2. Intervalos de confiança e margens de erro
3.3.3. Tendência e clima de opinião
3.3.4. Exemplos recentes

3.3.4.1. Brexit
3.3.4.2. Trump
3.3.4.3. Colômbia

3.4. A Cozinha Eleitoral

3.4.1. Elementos da cozinha eleitoral

3.4.1.1. Intenções de voto
3.4.1.2. Simpatia
3.4.1.3. A sondagem à boca das urnas

3.4.2. O eleitor fiel
3.4.3. Voto indeciso
3.4.5. Outros indicadores de votação úteis
3.4.6. É um erro "cozinhar" os dados?

3.5. Big data

3.5.1. O que são os Big Data?
3.5.2. Dados das redes sociais
3.5.3. Bridging e bonding social capital
3.5.4. Desinformação

3.5.4.1. Bots
3.5.4.2. Câmara de eco
3.5.4.3. Boatos
3.5.4.4. NLP E mais além?

3.6. Os dados eleitorais

3.6.1. Os dados como ferramenta política

3.6.1.1. Segmentação

3.6.2. As campanhas eleitorais no mundo dos dados
3.6.3. A hiper-informação: problema ou vantagem?
3.6.4. Para uma ética da utilização de dados

3.7. Os dados e a opinião pública

3.7.1. O debate público como quadro
3.7.2. Objetivo: condicionar a agenda
3.7.3. Dados e meios de comunicação
3.7.4. Eleitores
3.7.5. Perda de confiança
3.7.6. Outras formas de analisar a opinião pública: estudos qualitativos

3.8. A visualização de dados

3.8.1. A comunicação eficaz dos dados
3.8.2. Recomendações estéticas para gráficos e ilustrações
3.8.3. Mapas e visualizações geográficas
3.8.4. Más práticas na visualização de dados

3.10. O mundo na era dos dados

3.10.1. Fake News
3.10.2. Mais informação e mais polarizada

3.10.2.1. Novas formas de protesto
3.10.2.2. Globalização: o elefante na sala

3.10.3. Duas crises que nos definem: economia e cultura

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