Qualificação universitária
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Apresentação
Todas as chaves da Comunicação Política e Institucional numa qualificação intensiva e de alta qualidade para profissionais do jornalismo”
Os jornalistas desempenham um papel importante na política, uma vez que, de um ponto de vista crítico, são responsáveis por informar a sociedade sobre o que se passa no seio do governo e sobre decisões futuras.
Desta forma, o papel do jornalista procura, através da comunicação, estabelecer relações com altos dirigentes para aceder a um diálogo que lhe permita mostrar de forma transparente tudo o que se passa na política e nas instituições públicas. Deste modo, a informação será mais eficaz e verdadeira.
Por outro lado, se o jornalista faz parte de uma instituição pública ou do próprio governo, é seu dever exercer o seu papel, defendendo, de um ponto de vista crítico, a sua ética profissional, a fim de dizer a verdade sobre o que está a acontecer.
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Programa de estudos
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Módulo 1. Comunicação política e institucional
1.1. A comunicação política
1.1.1. Não há política sem comunicação
1.1.2. As tentativas de definir a comunicação política
1.1.3. A noção de mensagem: conceção ampla dos atores e dos conteúdos da comunicação
1.1.4. A comunicação política como confronto de mensagens
1.1.5. As áreas de estudo da comunicação política
1.1.6. Modelo para o estudo da comunicação política
1.1.6.1. A ação dramatúrgica e ação comunicativa
1.1.7. Comunicação, política e opinião pública
1.1.7.1. O papel da comunicação nas eleições democráticas: O que é e para que serve?
1.1.8. Comunicação política e novos meios de comunicação
1.1.8.1. Como é que as novas tecnologias/novos meios de comunicação mudam a conceção de comunicação política?
1.1.9. Mudança social e mudança tecnológica
1.1.9.1. Como compreender a influência das novas tecnologias da informação e da comunicação?
1.1.10. Mediatização e personalização da comunicação política
1.2. Comunicação persuasiva
1.2.1. Persuasão: perspetivas teóricas
1.2.2. A fonte de persuasão: credibilidade, atratividade, poder e outros
1.2.3. A mensagem persuasiva: tipos, funções, aspetos formais, questões retóricas
1.2.4. O recetor: capacidade de persuasão, processamento de mensagens, previsão de comportamentos?
1.2.5. O contexto da persuasão: canal e meio de comunicação, a pessoa como contexto, a influência dos outros
1.2.6. Autopersuasão: dissonância cognitiva, autoperceção, empenho e coerência
1.2.7. Modelos teóricos na persuasão
1.2.7.1. Modelo de aprendizagem
1.2.7.2. Modelo de resposta cognitiva
1.2.8. Modelos multi-processo
1.2.8.1. O modelo de probabilidade de elaboração
1.2.8.2. Modelo meta-cognitivo
1.2.9. Resistência à persuasão: a teoria da inoculação, distração e prevenção
1.2.10. Persistência de efeitos persuasivos: o enfraquecimento do impacto persuasivo O efeito de enfraquecimento
1.3. Novos atores na comunicação política
1.3.1. A representação e a participação política
1.3.1.1. Conceitos relevantes: Por que razão alguns cidadãos participam por vezes em instituições e por vezes nas ruas ou redes sociais?
1.3.2. O aumento da participação 'não convencional' e a política de protesto nas sociedades contemporâneas
1.3.3. As mudanças na comunicação política: a profissionalização
1.3.4. As mudanças na sociedade (I)
1.3.4.1. Fragmentação do público e globalização
1.3.5. As mudanças na sociedade (II)
1.3.5.1. Novas prioridades, valores e issues
1.3.6. As mudanças nos meios de comunicação social: mudanças no processo de gatekeeping
1.3.7. Atores tradicionais (I)
1.3.7.1. Partidos políticos (organização e estrutura)
1.3.9. Atores não tradicionais (I)
1.3.9.1. Movimentos sociais
1.3.10. Atores não tradicionais (II)
1.3.10.1. Grupos sociais cujos direitos são violados: mulheres e minorias
1.4. Técnicas para uma comunicação eficaz: tópicos, discurso, storytelling e agenda
1.4.1. Técnicas para tornar a comunicação mais eficaz
1.4.2. A importância dos valores, contextos e emoções
1.4.3. O discurso
1.4.3.1. Elementos necessários para escrever um discurso
1.4.3.2. Estrutura e partes constituintes (início, desenvolvimento, conclusão)
1.4.4. Estilo e tipos de discurso
1.4.5. Técnicas retóricas de repetição; de eloquência poética; retórica; usos de citações
1.4.6. Storytelling (ou como contar histórias que sejam persuasivas)
1.4.7. A linguagem não verbal
1.4.8. A rede temática e a mensagem: a agenda política
1.4.9. Argumentos e slogans. Discurso de campanha
1.4.10. Mitos e apelos emocionais
1.5. A comunicação política das instituições
1.5.1. Comunicação institucional. Intangíveis. Notoriedade e reputação. O que é comunicado
1.5.2. A gestão da comunicação. As relações com os públicos
1.5.3. O Diretor de Comunicações (Dircom) e os Departamentos de Comunicação
1.5.3.1. Funções e responsabilidades
1.5.4. As agências de comunicação:
1.5.4.1. Organigrama, funções, principais agências de comunicação
1.5.5. Plano de comunicação (I)
1.5.5.1. Briefing e investigação
1.5.5.2. Auditoria e stakeholders
1.5.6. Plano de comunicação (II)
1.5.6.1. Objetivos, missão, visão, estratégias e táticas
1.5.7. Calendário e orçamento
1.5.7.1. Avaliação e medição de resultados
1.5.7.2. Clipping e ROI
1.5.8. Formação de porta-vozes
1.5.8.1. Enfrentar a entrevista
1.5.9. Sala de imprensa
1.5.9.1. A gestão das redes sociais de uma perspetiva institucional
1.5.10. Tipos de eventos institucionais
1.5.10.1. Organização e divulgação
1.6. Campanhas eleitorais, meios de comunicação e decisões de voto
1.6.1. Sem eleições, não há democracia!
1.6.1.1. A comunicação política como confronto de mensagens
1.6.2. O que fazem as campanhas eleitorais?
1.6.2.1. Efeitos das campanhas eleitorais nas decisões de voto, participação política e desmobilização
1.6.3. A investigação sobre os efeitos dos meios de comunicação e das campanhas eleitorais em perspetiva comparativa
1.6.3.1. Principais questões de investigação, objetivos, teorias e conclusões (agenda setting, framing, priming)
1.6.4. Perfil do candidato: desejado vs. Real
1.6.5. A análise do contexto: delimitações e segmentação dos eleitores
1.6.6. Elaboração da mensagem eleitoral: a componente partidária, a componente programática, a componente pessoal e o equilíbrio afinado da mensagem eleitoral
1.6.7. A comunicação da mensagem eleitoral (I): logótipo, slogan e organização de eventos
1.6.8. A comunicação da mensagem eleitoral (II): publicidade eleitoral, a relação entre os partidos políticos e os meios de comunicação e o marketing direto
1.6.9. A nova comunicação dos atores políticos e dos meios de comunicação social
1.6.10. O ataque nas campanhas eleitorais
1.7. Candidatos, estratégias e organização de campanhas eleitorais
1.7.1. Liderança
1.7.1.1. As competências que um candidato bem-sucedido deve ter
1.7.2. Conceção e planeamento das campanhas
1.7.2.1. Como é que se faz uma campanha eleitoral?
1.7.2.2. Etapas. Conceção, planeamento e implementação de campanhas
1.7.3. Estrutura organizativa da campanha
1.7.4. Recursos de mobilização
1.7.4.1. Centralização vs. Descentralização
1.7.4.2. Profissionalização vs. Amadorismo
1.7.5. Estratégias
1.7.5.1. Mediáticas, programáticas clientelísticas
1.7.6. Implementação da campanha
1.7.6.1. Ferramentas de mobilização física: centradas no contacto pessoal com os eleitores vs. Centradas nos meios de comunicação social
1.7.7. Estratégias organizativas I
1.7.7.1. Campanhas centradas no candidato vs. Campanhas centradas no partido
1.7.8. Estratégias organizativas II
1.7.8.1. Campanhas centradas no capital vs. Campanhas centradas no trabalho intensivo
1.7.9. A dimensão territorial das campanhas eleitorais
1.7.10. A dimensão digital das campanhas eleitorais
1.8. Spots, debates e campanhas negativas
1.8.1. Análise de spots como forma de identificar estratégias e compreender a forma como a campanha é feita
1.8.2. O frame analysis (análise de enquadramentos) no estudo dos spots
1.8.3. Tipos: framing verbal, visual, aural
1.8.4. Para que servem os debates?
1.8.5. Formatos de debate
1.8.6. Estratégias de ataque e defesa
1.8.7. Estilos discursivos
1.8.8. Bordões
1.8.9. Réplicas
1.8.10. Campanha negativa: táticas de ataque e contra-ataque
1.9. Comunicação governamental e de crise
1.9.1. "Eu governo bem, mas comunico mal”. Definição da comunicação de governação
1.9.2. O objetivo da comunicação governamental e de políticas públicas: legitimar em vez de publicitar
1.9.3. O "mito do governo"
1.9.4. A mudança de paradigma na gestão e processos convergentes
1.9.5. A gestão quotidiana versus a estratégia a médio prazo
1.9.6. Os governadores e a relação governo-cidadãos
1.9.7. A definição de crise, conflito e controvérsias
1.9.8. Os escândalos públicos
1.9.9. O processo de gestão da reputação pessoal e institucional e a sua relação com a comunicação governamental. A subjetividade
1.9.10. As equipas de gestão de crises O fator surpresa
1.10. A política no século XXI
1.10.1. Redes sociais
1.10.1.1. O que são eles, para que servem, estatísticas e dados?
1.10.2. Análise de redes sociais (ARS)
1.10.2.1 Redes, influência, métricas
1.10.3. Ferramentas de medidas e monitorização
1.10.4. Posicionamento e técnicas de otimização: SEO
1.10.5. Publicidade online (AdWords e novas plataformas)
1.10.6. Estratégias para atrair seguidores
1.10.8. Desenvolvimento e implementação de campanhas 2.0
1.10.9. Ciberpolítica e os seus efeitos na participação e mobilização da juventude e cidadania
10.10.1. Desafios e dilemas: desinformação e infoxicação
Aprenda a elaborar e decifrar a Comunicação Política e Institucional com a competência de um profissional altamente qualificado”
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