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No caso de doenças neurológicas, a localização da lesão é a peça fundamental do processo de diagnóstico. As possibilidades de diagnóstico por imagem estão se tornando cada vez mais avançadas, mas requerem instalações específicas e conhecimento especializado para sua interpretação. No caso das doenças neuromusculares, o diagnóstico patológico é crucial na maioria delas, em conjunto com as alterações analíticas.

O tratamento hospitalar de patologias neurológicas é baseado em um tratamento genérico comum de estabilização e suporte combinado com tratamentos específicos, dependendo da etiologia. É especialmente importante o cuidado intensivo do cavalo que está em recuperação devido a uma dessas patologias, pois as complicações potenciais são graves e frequentes. O tratamento hospitalar de suporte também é comum à maioria das miopatias, sendo essencial a proteção renal e a estabilização dos distúrbios eletrolíticos que frequentemente ocorrem nestas patologias. As mudanças de gestão, nutrição e exercício após a hospitalização são uma parte muito importante da terapia médica, assim como o monitoramento regular para evitar recaídas.

O clínico deve estar ciente da prevalência de diferentes doenças neurológicas de acordo com a neurolocalização sugerida pelos sintomas e saber como desenvolver uma lista de diagnóstico diferencial relevante O mesmo vale para as patologias musculares, onde a prevalência está profundamente relacionada à raça e às disciplinas esportivas. 
As terapias endócrinas são muito diversas e, ao mesmo tempo, específicas de acordo com a patologia, mas um dos sucessos dessas terapias consiste no monitoramento contínuo do paciente a fim de ajustar as doses terapêuticas estabelecidas. Este módulo analisará como em muitos casos a internação destes pacientes facilita o diagnóstico por métodos dinâmicos e a adequação do tratamento.

As doenças dermatológicas representam uma das principais causas de consulta na clínica de equinos. A primeira parte desta seção apresenta uma abordagem de diagnóstico do cavalo com problemas de pele, assim como os principais métodos de diagnóstico. 

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Módulo 1. Problemas neurológicos e musculares no paciente hospitalizado

1.1. Avaliação do sistema nervoso. Localização anatômica da lesão

1.1.1. Exame neurológico em estação
1.1.2. Exame em movimento
1.1.3. Localização da lesão

1.2. Métodos complementares em patologias neurológicas

1.2.1. Líquido cefalorraquidiano: coleta e análise
1.2.2. Diagnóstico por imagem; radiologia, mielografia e ressonância magnética
1.2.3. Eletromiografia e eletroencefalografia
1.2.4. Determinações laboratoriais

1.3. Gestão hospitalar do paciente neurológico

1.3.1. Manejo médico e de suporte do cavalo neurológico
1.3.2. Manejo específico do cavalo em decúbito

1.4. Patologias neurológicas I. Patologias cranianas

1.4.1. Meningite
1.4.2. Traumatismo cranioencefálico
1.4.3. Envolvimento dos nervos cranianos
1.4.4. Patologias do cerebelo
1.4.5. Epilepsia

1.5. Patologias neurológicas II. Patologias medulares

1.5.1. Mielopatia cervical estenótica
1.5.2. Malformação atlanto-occipital
1.5.3. Traumatismos/luxações
1.5.4. Osteomielite cervical
1.5.5. Tétano

1.6. Patologias neurológicas III. Patologias do nervo periférico e neuromuscular

1.6.1. Botulismo
1.6.2. Doença do neurônio motor
1.6.7. Neuropatias periféricas

1.7. Doenças neurológicas multifocais

1.7.1. Mieloencefalopatia
1.7.2. Disautonomia
1.7.3. Mieloencefalopatia por herpesvírus
1.7.4. Mieloencefalopatia protozoária
1.7.5. Mieloencefalopatia verminosa
1.7.6. Polineurite ou neurite de cauda equina
1.7.7. Raiva
1.7.8. Vírus do Oeste do Nilo

1.8. Avaliação e métodos de diagnóstico de patologias musculares

1.8.1. Exame físico
1.8.2. Alterações analíticas e de urinálise
1.8.3. Biópsia muscular
1.8.4. Eletromiografia

1.9. Patologias musculares relacionadas com o esforço

1.9.1 Rabdomiólise

1.9.1.1. Rabdomiólise esporádica
1.9.1.2. Rabdomiólise recorrente

1.9.2. Miopatias traumáticas
1.9.3. Distúrbios eletrolíticos
1.9.4. Deficiência de enzimas mitocondriais
1.9.5. Deficiências associadas ao armazenamento de glicogênio

1.10. Miopatias não associadas ao exercício

1.10.1 Miopatias inflamatórias, infecciosas e imunomediadas
1.10.2. Miopatias tóxicas e hormonais
1.10.3. Miopatias nutricionais
1.10.4. Miopatias circulatórias: pós-anaestésicas e tromboembólicas
1.10.5. Hipertermia maligna
1.10.6. Distúrbios do tônus muscular: miotonias

1.10.6.1. Paralisia periódica hipercalêmica

Módulo 2. Alterações do sistema endócrino. Hospitalização de cavalos com problemas dermatológicos

2.1. Desordens de cálcio, fósforo e magnésio. Patologia da glândula tireoide

2.1.1. Hipercalcemia e hipocalcemia
2.1.2. Hiperfosfatemia e hipofosfatemia
2.1.3. Hipermagnesemia e hipomagnesemia
2.1.4. Hipertireoidismo e hipotireoidismo

2.2. Hipoadrenocorticismo, disfunção da pars intermédia da pituitária e anidrose

2.2.1. Hipoadrenocorticismo, tratamento e monitoramento
2.2.2. Disfunção da pars intermédia da pituitária, tratamento e monitoramento
2.2.3. Anidrose, testes de diagnósticos e tratamento

2.3. Desregulação da insulina e síndrome metabólica em equinos

2.3.1. Fisiopatologia
2.3.2. Testes diagnósticos estáticos e dinâmicos
2.3.3. Tratamentos

2.4. Nutrição do paciente endócrino

2.4.1. Nutrição do paciente com síndrome metabólica
2.4.2. Controle da obesidade e monitoramento

2.5. Avaliação da pele

2.5.1. Anatomia do sistema cutâneo
2.5.2. Métodos de avaliação laboratorial

2.6. Doenças infecciosas da pele

2.6.1. Doenças bacterianas da pele
2.6.2. Doenças fúngicas
2.6.3. Doenças provocadas por parasitas

2.7. Alterações da pele I

2.7.1. Transtornos do pelo
2.7.2. Distúrbios da queratinização
2.7.3. Transtornos de colágeno

2.8. Alterações da pele II

2.8.1. Distúrbios alimentares
2.8.2. Alterações tóxicas
2.8.3. Alterações imunomediadas

2.9. Alterações da pele III

2.9.1. Alterações necrotizantes
2.9.2. Alterações neoplásicas

2.10. Terapia de problemas dermatológicos

2.10.1. Terapias cutâneas
2.10.2. Terapia sistêmicas
2.10.3. Terapias imunomoduladoras

Módulo 3. Intoxicações. Doenças oftalmológicas. Parasitose em equinos. Medicina de burros. Internação e medicina em pacientes geriátricos

3.1. Intoxicações, tratamento e hospitalização I

3.1.1. Intoxicações que provocam distúrbios gastrointestinais
3.1.2. Intoxicações que provocam distúrbios do sistema nervoso central
3.1.3. Intoxicações que afetam o sistema cardiovascular e linfático

3.2. Intoxicações, tratamento e hospitalização II

3.2.1. Intoxicações que provocam disfunções hepáticas
3.2.2. Intoxicações que afetam o sistema urinário
3.2.3.  Intoxicações que provocam sinais relacionados com o epitélio
3.2.4. Intoxicações que provocam distúrbios do sistema esquelético e condição corporal

3.3. Sistema ocular I

3.3.1. Exame do olho
3.3.2. Distúrbios das pálpebras, sistema nasolacrimal e órbita
3.3.3. Colocação de cateteres subpalpebrais
3.3.4. Hospitalização e manejo do paciente com patologia ocular

3.4. Sistema ocular II

3.4.1. Patologia da córnea
3.4.2. Terapias médicas e cirúrgicas para patologias da córnea

3.5. Sistema ocular III

3.5.1. Patologias de úvea
3.5.2. Patologias do cristalino
3.5.3. Patologias da retina

3.6. Parasitose em equinos

3.6.1. Parasitas gastrointestinais
3.6.2. Parasitas respiratórios
3.6.4. Terapia antiparasitária

3.7. Patologias de burros

3.7.1. Hiperlipidemia, disfunção da pars intermédia da pituitária e obesidade
3.7.2. Diferenças farmacológicas com equinos

3.8. Patologias mais frequentes em pacientes geriátricos

3.8.1. Patologias gastrointestinais mais frequentes em pacientes geriátricos
3.8.2. Patologias cardiorrespiratórias mais frequentes no paciente geriátrico
3.8.3. Patologias endócrinas mais frequentes no paciente geriátrico

3.9. Doenças de notificação obrigatória

3.9.1. Doenças de DO mais prevalentes no mundo
3.9.2. Métodos de diagnóstico

3.10. Métodos de controle e manejo de doenças infecciosas

3.10.1. Instalações para o manejo de doenças infecciosas. Barreiras sanitárias
3.10.2. Isolamento de animais
3.10.3. Manejo de pacientes com doenças infecciosas e equipamentos de proteção individual

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