Apresentação

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Este Programa avançado apresenta as bases para a capacitação em medicina hospitalar equina. Define a estratégia logística e clínica necessária em um hospital de cavalos. Trata de diferentes tópicos, que são muito necessários para adquirir uma ideia global de como funciona um hospital equino e para considerar a internação de qualquer paciente, independentemente de sua patologia principal.

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Finalmente, abordaremos a interpretação da hemograma, bioquímica sérica e análise de gases sanguíneos, que são tão importantes para estabelecer a gravidade do paciente internado. Estes métodos de diagnóstico também serão fundamentais para o monitoramento destes pacientes durante o período de internação. 

É muito comum que surjam complicações durante a internação do paciente equino na evolução do processo patológico que está sendo tratado, por isso é essencial identificar rapidamente essas complicações e implementar tratamentos adequados para um resultado satisfatório.

A capacidade do clínico de responder as situações críticas durante a hospitalização do paciente equino será decisiva no prognóstico do processo patológico e até mesmo crucial para a sobrevivência, pois quando essas complicações forem potencialmente fatais, como colapso laríngeo ou evento pós-castração, a ação do clínico será decisiva.

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Módulo 1. Introdução à medicina hospitalar

1.1. Organização de um hospital para equinos

1.1.1. Instalações

1.1.1.1. Salas de exame. Salas de diagnóstico. Centro cirúrgico. Indução e recuperação
1.1.1.2. Tipos de internação de acordo com a patologia
1.1.1.3. Material necessário

1.1.2. Protocolos de ação e desinfecção do hospital

1.2. Princípios farmacológicos em clínicas hospitalares

1.2.1. Elaboração de diretrizes de administração
1.2.2. Monitoramento de concentrações plasmáticas
1.2.3. Dosagem na insuficiência renal

1.3. Uso racional de antibióticos em hospitalização

1.3.1. Uso profilático de antibióticos
1.3.2. Uso terapêutico de antibióticos
1.3.3. Resistência bacteriana frequente em hospitais e protocolos de ação

1.4. Tratamento da dor em equinos

1.4.1. Detecção da dor em pacientes internados
1.4.2. Analgesia multimodal

1.4.2.1. AINE´S
1.4.2.2. Opiáceos
1.4.2.3. α2 agonistas
1.4.2.4. Anestésicos locais
1.4.2.5. Cetamina
1.4.2.6. Outros

1.4.3. Tratamento da dor com cateteres epidurais e perineurais
1.4.4. Terapias complementares

1.4.4.1. Acupuntura
1.4.4.2. Ondas de choque extracorpóreas
1.4.4.3. Quiropraxia
1.4.4.4. Terapia com laser

1.5. Abordagem clínica ao paciente hospitalar

1.5.1. Classificação do paciente de acordo com a gravidade do quadro clínico
1.5.2. Protocolo de internação de acordo com a gravidade do quadro clínico
1.5.3. Tipos de cateteres intravenosos e usos na hospitalização
1.5.4. Técnicas de monitoramento

1.5.4.1. Revisão clínica UTI, TPR
1.5.4.2. Hematócrito-Proteínas
1.5.4.3. Densidade da urina

1.6. Fundamentos da fluidoterapia na internação

1.6.1. Fluidoterapia parenteral

1.6.1.1. Tipos de fluidos
1.6.1.2. Ritmo de infusão

1.6.2. Reidratação enteral
1.6.3. Coloides sintéticos e naturais
1.6.4. Hemoterapia

1.7. Nutrição enteral e parenteral no paciente internado

1.7.1. Tipos de ração
1.7.2. Tipos de forragens
1.7.3. Suplementos alimentares
1.7.4. Diretrizes de administração em pacientes internados
1.7.5. Nutrição parenteral total e parcial

1.8. Patologias do sistema hematopoiético

1.8.1. Anemia hemolítica

1.8.1.1. Anemia hemolítica imunomediada
1.8.1.2. Anemia infecciosa em equinos
1.8.1.3. Piroplasmose
1.8.1.4. Outras causas

1.8.2. Anemia hemorrágica

1.8.2.1. Hemoperitônio e hemotórax
1.8.2.2. Perdas gastrointestinais
1.8.2.3. Perdas com outra origem

1.8.3. Anemia não regenerativa

1.8.3.1. Anemia por carência de ferro
1.8.3.2. Anemia por inflamação/infecção crônica
1.8.3.3. Anemia aplásica

1.8.4. Distúrbios de coagulação

1.8.4.1. Alterações das plaquetas

1.8.4.1.1. Trombocitopenia
1.8.4.1.2. Alterações funcionais das plaquetas

1.8.4.2. Alterações da hemostasia secundária

1.8.4.2.1. Hereditárias
1.8.4.2.2. Adquiridas

1.8.4.3. Trombocitose
1.8.4.4. Transtornos linfoproliferativos
1.8.4.5. Coagulação intravascular disseminada CID

1.9. Hemograma de sangue e bioquímica sérica do paciente hospitalizado. Gasometria

1.9.1. Série vermelha
1.9.2. Série branca
1.9.3. Bioquímica sérica
1.9.4. Gasometria arterial

1.10. Patologias do sistema imunológico em pacientes hospitalizados

1.10.1. Tipos de hipersensibilidade
1.10.2. Doenças associadas à hipersensibilidade

1.10.2.1. Reações anafiláticas
1.10.2.2. Púrpura hemorrágica

1.10.3. Autoimunidade
1.10.4. Imunodeficiências mais importantes em equinos

1.10.4.1. Testes de diagnóstico.
1.10.4.2. Imunodeficiências primárias
1.10.4.3. Imunodeficiências secundárias

1.10.5. Imunomoduladores

1.10.5.1. Imunoestimulantes
1.10.5.2. Imunossupressores

Módulo 2. Problemas digestivos e hepáticos no paciente hospitalizado

2.1. Exame físico e métodos de diagnóstico em patologias gastrointestinais

2.1.1. Exame do paciente com abdômen agudo
2.1.2. Sonda nasogástrica e palpação retal
2.1.3. Análise do sangue, abdominocentese e exame de fezes
2.1.4. Protocolo de ultrassom abdominal
2.1.5. Endoscopia
2.1.6. Teste de absorção
2.1.7. Internação do paciente com patologia gastrointestinal e monitoramento

2.2. Fisiopatologia da inflamação gastrointestinal

2.2.1. Início de reação inflamatória, resposta vascular, células envolvidas, lesão tecidual
2.2.2. Fisiopatologia da diarreia
2.2.3. Fisiopatologia do íleo paralítico

2.3. Cavidade oral, esôfago e estômago

2.3.1. Exame da cavidade oral e esôfago
2.3.2. Patologias odontológicas
2.3.3. Disfagia
2.3.4. Obstrução esofágica e esofagite
2.3.5. Úlcera gastroduodenal

2.3.5.1. Fisiopatologia
2.3.5.2. Sinais clínicos e diagnóstico
2.3.5.3. Tratamento

2.3.6. Impactos no estômago
2.3.7. Laminite por sobrecarga de carboidratos

2.4. Patologias do intestino delgado e do mesentério

2.4.1. Doenças inflamatórias do intestino delgado

2.4.1.1. Duodenite e jejunite proximal
2.4.1.2. Síndrome de má absorção e má digestão

2.4.2. Doenças obstrutivas do intestino delgado

2.4.2.1. Impacto do Íleo
2.4.2.2. Lesões estrangulantes do intestino delgado

2.4.3. Peritonite e patologia mesentérica

2.5. Patologias do ceco e do cólon

2.5.1. Doenças inflamatórias do cólon e do ceco

2.5.1.1. Infecciosas: Salmonella, Febre Potomac, Clostridium, Estrôngilos, Ciatostomas
2.5.1.2. Tóxicas: Disbiose, AINEs, Cantaridina, Arsênico

2.5.2. Tratamento da diarreia aguda
2.5.3. Doenças estrangulantes e vasculares do cólon

2.5.3.1. Volvo de cólon
2.5.3.2. Prolapso retal.
2.5.3.3. Infarto não estrangulante por S. vulgaris

2.5.4. Doenças que envolvem obstrução simples do cólon

2.5.4.1. Impacto do ceco
2.5.4.2. Impacto de cólon maior
2.5.4.3. Enterolitos, fecalitos, tricobezoares e corpos estranhos
2.5.4.4. Impacto por areia
2.5.4.5. Deslocamentos de cólon
2.5.4.6. Impacto de cólon menor

2.6. Neoplasias do sistema gastrointestinal

2.6.1. Linfoma intestinal
2.6.2. Carcinoma de células escamosas
2.6.3. Leiomioma
2.6.4. Hemangiossarcoma
2.6.5. Adenocarcinoma
2.6.6. Mesotelioma

2.7. Doenças hepáticas em pacientes hospitalizados

2.7.1. Avaliação diagnóstica específica do fígado. Lesão e insuficiência hepática. Laboratorial. Teste de funcionalidade
2.7.2. Fisiopatologia e sinais clínicos: icterícia, perda de peso, fotossensibilidade, sinais de distúrbio gastrointestinal, diátese hemorrágica, encefalopatia hepática
2.7.3. Ultrassonografia e biópsia hepática
2.7.4. Doenças específicas do fígado

2.7.4.1. Agudas: doença do Theiler, hepacivirus, hepatite causada por Clostridium, hepatite bacteriana ascendente, hiperlipidemia e lipidose hepática
2.7.4.2. Crônica: hepatite ativa crônica, colelitíase, abcessos e neoplasias hepáticas

2.7.5. Tratamento hospitalar de doenças hepáticas

2.8. Endotoxemia e consequências da desnutrição em pacientes hospitalizados

2.8.1. Causas e fisiopatologia da endotoxemia
2.8.2. Sinais clínicos e diagnóstico de da endotoxemia
2.8.3. Consequências: laminite e DIC

2.9. Internação do paciente com problemas gastrointestinais. Monitoramento específico e tratamento

2.9.1. Monitoramento: UTI, Htc e Prot, esvaziamento gástrico, controle de perdas, monitoramento da dor
2.9.2. Reidratação e manutenção da pressão oncótica
2.9.3. Tratamento do íleo paralítico
2.9.4. Tratamento da endotoxemia
2.9.5. Tratamento do CID
2.9.6. Prevenção e tratamento da laminite

2.9.6.1. Terapias farmacológica preventiva
2.9.6.2. Crioterapia
2.9.6.3. Terapia de suporte palmar

2.10. Nutrição do paciente com patologia digestiva e hepática

2.10.1. Nutrição enteral normal e por sonda
2.10.2. Nutrição parenteral
2.10.3. Particularidades nutricionais do paciente hepático

Módulo 3. Cuidados hospitalares do paciente cirúrgico e procedimentos hospitalares de urgência

3.1. Cuidados e hospitalização de pacientes com feridas

3.1.1. Feridas tratadas por primeira intenção

3.1.1.1. Complicações

3.1.2. Feridas tratadas por segunda intenção

3.1.2.1. Complicações

3.1.3. Tratamentos tópicos, curativos e enxertos de pele: o que usar? quando?
3.1.4. Novas terapias para a cicatrização de feridas: laser, terapia celular, radiofrequência, ozônio

3.2. Cuidados e hospitalização de doenças do casco

3.2.1. Métodos de diagnóstico por imagem

3.2.1.1. Radiografia e ultrassom
3.2.1.2. Métodos avançados de diagnóstico: TC, RM
3.2.1.3. Venografia

3.2.2. Banhos de pés, cataplasmas e outros medicamentos de uso tópico
3.2.3. Fissuras e ressecções do estojo córneo
3.2.4. Hospitalização de cavalos com laminite

3.2.4.1. Manejo da dor crônica
3.2.4.2. Cuidados pós-cirúrgicos após tenotomia do tendão flexor digital profundo

3.2.5. Ferragens mais comuns
3.2.6. Complicações

3.3. Cuidados e hospitalização de pacientes com patologias articulares. Fraturas

3.3.1. Fundamentos de imobilização do sistema musculoesquelético durante a hospitalização
3.3.2. Tipos de bandagens: talas, fibras de vidro
3.3.3. Complicações

3.4. Cuidados e hospitalização de pacientes com estruturas sinoviais e ósseas sépticas

3.4.1. Coleta e monitoramento de líquido sinovial
3.4.2. Monitoramento por técnicas de imagem: radiografia e ultrassom
3.4.3. Lavados com agulhas. Lavados com artroscopia
3.4.4. Perfusão regional
3.4.5. Atualização sobre medicamentos intrasinoviais e ósseos

3.5. Cuidados e hospitalização de doenças de desenvolvimento do potro

3.5.1. Deformidades angulares

3.5.1.1. Monitoramento radiológico por medição de ângulos
3.5.1.2. Planos de reabilitação
3.5.1.3. Palmilhas e ferragens
3.5.1.4. Cuidados pós-cirúrgicos: bandagens, talas, fibras de vidro
3.5.1.5. Complicações

3.5.2. Deformidades flexurais

3.5.2.1. Bandagens e monitoramento
3.5.2.2. Planos de reabilitação
3.5.2.3. Ferrageamento

3.6. Cuidados específicos da incisão no pós-operatório de uma síndrome abdominal aguda 

3.6.1. Manejo estéril da incisão
3.6.2. Tipos de bandagens e faixas 
3.6.3. Monitoramento por ultrassom da incisão 
3.6.4. Tratamentos tópicos: medicamentos, terapia celular, terapias com ozônio
3.6.5. Complicações da incisão: infecções e hérnias

3.7. Cuidados e hospitalização do paciente cirúrgico com patologias respiratórias das vias superiores 

3.7.1. Manejo da incisão cirúrgica após laringoplastia
3.7.2. Manejo da incisão cirúrgica após ventriculectomia ou ventriculocordectomia 
3.7.3. Cuidados pós-operatórios após o tratamento a laser de doenças do trato respiratório superior
3.7.4. Complicações 
3.7.5. Traqueotomia de urgência 
3.7.6. Tratamento pós-cirúrgico dos seios paranasais: trepanações, osteotomia 

3.8. Gestão do parto distócico 

3.8.1. Na estação e sob anestesia geral. Cuidados posteriores da égua 
3.8.2. Hospitalização da égua operada por cesárea 

3.9. Gestão e hospitalização das patologias cirúrgicas da égua pós-parto 

3.9.1. Laceração perineal e vaginal e fístula retovaginal. Manejo pré e pós-cirúrgico 
3.9.2. Tratamento pré e pós-cirúrgico da pneumovagina e urovagina 
3.9.3. Complicações pós-cirúrgicas 

3.10. Manejo e hospitalização de patologias cirúrgicas do sistema reprodutor masculino 

3.10.1. Castração fechada. Castração aberta 
3.10.2. Fimose, parafimose e priapismo 

3.10.2.1. Administração conservadora 
3.10.2.2. Gestão após o procedimento cirúrgico: prostectomia segmentar, falectomia

3.10.3. Cuidados pós-operatórios após uretrostomia temporária e uretrotomia 
3.10.4. Complicações

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Programa Avançado de Internação de Equinos com Problemas Digestivos e Hepáticos

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