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Há uma infinidade de espécies de répteis, embora apenas algumas sejam adquiridas para cativeiro, seja em zoológicos ou como animais de estimação. Por esse motivo, é muito importante ter um conhecimento profundo sobre répteis nos centros de reabilitação de animais selvagens nativos e exóticos, pois isso permite avaliar o prognóstico de cada animal ao chegar ao centro. Além disso, é preciso levar em conta que esses animais tendem a viver sob mais estresse, pois é impossível recriar seu ambiente natural quando estão em cativeiro.

Os animais de estimação mais comumente recebidos na clínica diária são iguanas, algumas espécies de lagartos, tartarugas e cobras, que são considerados animais de estimação não convencionais. Nesse sentido, os médicos veterinários devem ter o conhecimento atualizado para tratá-los com eficácia.

Neste Curso de Especialista em Répteis o aluno aprenderá os procedimentos clínicos, os equipamentos utilizados, o uso de sedativos ou anestésicos, os métodos terapêuticos, diagnósticos e cirúrgicos, entre outras condições de acordo com as necessidades de cada paciente e sua patologia. 

Além disso, durante o desenvolvimento do programa, serão analisados alguns dos sinais clínicos que são detectados em répteis doentes e que podem ser o início de problemas graves de saúde, como hipotermia, hipertermia, anorexia, depressão, falta de movimento, desidratação, atrofia muscular, entre outros. 

Graças à sua metodologia de estudo inovadora, o aluno poderá escolher onde, como e quando aprender. Além disso, por ser um programa 100% online, você não estará condicionado a horários fixos ou à necessidade de se deslocar para uma sala de aula, mas poderá acessar os conteúdos a qualquer hora do dia, equilibrando sua vida profissional ou pessoal com a vida acadêmica.

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O corpo docente deste Curso inclui profissionais da área que transferem a experiência do seu trabalho para esta capacitação, além de especialistas reconhecidos de sociedades científicas de referência e universidades de prestígio. 

O conteúdo multimídia, desenvolvido com a mais recente tecnologia educacional, permitirá ao profissional uma aprendizagem contextualizada, ou seja, realizada através de um ambiente simulado, proporcionando uma capacitação imersiva e programada para praticar diante de situações reais. 

A estrutura deste programa se concentra na Aprendizagem Baseada em Problemas, através da qual o profissional deverá resolver as diferentes situações de prática profissional que surgirem ao longo do Curso acadêmico. Para isso, contará com a ajuda de um inovador sistema de vídeo interativo realizado por especialistas reconhecidos. 

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Módulo 1. Aspectos relevantes dos répteis I

1.1. Introdução

1.1.1. Classificação taxonômica
1.1.2. As espécies de répteis mais comuns em cativeiro
1.1.3. Outros répteis mantidos em cativeiro

1.2. Anatomia

1.2.1. Características comuns nos répteis

1.2.1.1. Sistema musculoesquelético
1.2.1.2. Sistema circulatório
1.2.1.3. Aparelho digestivo

1.2.2. Anatomia particular das tartarugas
1.2.3. Anatomia dos lagartos
1.2.4. Anatomia das serpentes

1.3. Manutenção: instalações adequadas às espécies

1.3.1. Mobiliário especial: tipos de terrários e suas dimensões
1.3.2. Água: cálculos das necessidades diárias de água
1.3.3. O material do terrário
1.3.4. A importância da temperatura: POTZ (Zona de Temperatura Ótima Preferida)
1.3.5. A importância da umidade
1.3.6. O controle da luz: efeitos sobre o organismo

1.3.6.1. Tipos de radiação
1.3.6.2. Materiais existentes no mercado

1.3.7. A convivência

1.3.7.1. Intersespecífica
1.3.7.2. Intraespecífica

1.4. Hibernação ou diapausa

1.4.1. Conceitos relevantes
1.4.2. Tipos de hibernação
1.4.3. Espécies em hibernação
1.4.4. Problemas decorrentes da hibernação

1.5. Necessidades nutricionais: a alimentação

1.5.1. Classificação de acordo com o tipo de dieta
1.5.2. Aspectos a serem avaliados em cada estado fisiológico
1.5.3. Dieta para espécies herbívoras
1.5.4. Dieta para espécies insetívoras
1.5.5. Dieta para espécies carnívoras

1.6. Manejo clínico

1.6.1. Transporte do réptil

1.6.1.1. Como ir à clínica?
1.6.1.2. Transporte a longo prazo
1.6.1.3. Legislação

1.6.2. Contenção do réptil para exploração
1.6.3. Autotomia caudal
1.6.4. Exame físico
1.6.5. Técnicas de sexagem

1.6.5.1. Tartarugas
1.6.5.2. Lagartos
1.6.5.3. Ofídios

1.6.6. Manejo durante sua hospitalização

1.7. Coleta de amostras e administração de medicamentos

1.7.1. Posologia oral

1.7.1.1. Técnicas adequadas
1.7.1.2. Administração da alimentação durante a hospitalização

1.7.2. Via subcutânea
1.7.3. Via intramuscular
1.7.4. Via intravenosa: cateterização intravenosa

1.7.4.1. Quelônios
1.7.4.2. Lagartos
1.7.4.3. Ofídios

1.7.5. Via intraóssea: cateterização interóssea
1.7.6. Via intracelomática: similar à via intraperitoneal dos mamíferos

1.8. A radiografia como técnica básica de diagnóstico

1.8.1. Técnica radiológica: máquinas e contraste radiográfico adequado
1.8.2. Manejo durante a radiografia e a visualização radiográfica

1.8.2.1. Quelônios
1.8.2.2. Lagartos
1.8.2.3. Serpentes

1.9. Outras técnicas de imagem utilizadas: ultrassonografia e endoscópicos

1.9.1. Ultrassonografia em répteis: o complemento da radiografia
1.9.2. Endoscopia: com uma variedade de usos

1.10. Outras técnicas de diagnóstico 

1.10.1. Biópsias: informações valiosas
1.10.2. Bioquímica clínica
1.10.3. Técnicas citológicas
1.10.4. Coprologia em répteis
1.10.5. Microbiologia: detecção de vírus, bactérias e parasitas
1.10.6. A necropsia: exame post-mortem

Módulo 2. Aspectos relevantes dos répteis II

2.1. As zoonoses mais importantes

2.1.1. Prevenção e proteção
2.1.2. Risco de zoonose através do manuseio
2.1.3. Risco de zoonose por ingestão

2.2. Doenças dermatológicas

2.2.1. Lesões: traumas e agressões
2.2.2. Disecdise: a perturbação da troca da pele
2.2.3. Queimaduras térmicas causadas pela desinformação do proprietário
2.2.4. Piramidismo: a deformação do casco
2.2.5. Abscessos óticos: comuns em quelônios
2.2.6. Ectoparasitas
2.2.7. Hipovitaminose A: causa multifatorial

2.3. Desordens digestivas

2.3.1. Estomatite: muito comum em répteis
2.3.2. Obstrução intestinal: causas
2.3.3. Lipidose hepática: obesidade em répteis
2.3.4. Parasitas internos: espécies diferentes

2.4. Outras patologias

2.4.1. Rinite: dispneia e urgência
2.4.2. Pneumonia: o deficiente sistema mucociliar de seus pulmões
2.4.3. Insuficiência renal: muito comum em répteis
2.4.4. Gota: causa multifatorial

2.5. Qual a dose de um medicamento a ser usada?

2.5.1. Constante energética metabólica
2.5.2. Valores de dosagem MEC (Constante de Energia Metabólica) e SMEC (Constante de Energia Metabólica Específica)
2.5.3. Exemplos de dosagens

2.6. Tratamentos comuns

2.6.1. Antibióticos
2.6.2. Desinfetantes
2.6.3. Tratamento nutricional
2.6.4. Antimicóticos
2.6.5. Antiparasitários
2.6.6. Tratamentos nocivos

2.7. O sucesso da anestesia

2.7.1. Avaliação pré-anestésica
2.7.2. Pré-medicação
2.7.3. Indução de gás anestésico

2.7.3.1. Tipos de gases
2.7.3.2. Circuitos anestésicos

2.7.4. Recuperação anestésica

2.8. Técnicas e aplicações cirúrgicas básicas

2.8.1. Esofagotomia
2.8.2. Acesso intracelular em sáurios e ofídios: celiotomia
2.8.3. Substituição da coacla
2.8.4. Remoção timpânica devido a abscessos

2.9. Técnicas cirúrgicas avançadas

2.9.1. Prolapsos da cloaca ou pênis
2.9.2. Retenção de ovos
2.9.3. Biópsia hepática
2.9.4. Biópsia renal

2.10. Cirurgias ortopédicas comuns

2.10.1. Doença óssea metabólica: SNHP (hiperparatireoidismo nutricional secundário)
2.10.2. Amputação da cauda
2.10.3. Amputação de membros e fraturas
2.10.4. Fraturas do casco

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