Apresentação

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A monitorização é essencial para a imobilização e a anestesia do doente e um processo fundamental nas intervenções cirúrgicas. Os objetivos são detetar alterações fisiológicas a tempo de corrigir lesões irreversíveis, assegurar uma profundidade anestésica adequada e avaliar a eficácia dos cuidados de apoio. 

Além disso, a dor e o sofrimento dos animais são condições clinicamente importantes que afetam negativamente a qualidade de vida de um animal, pelo que é necessário ter conhecimentos abrangentes sobre analgesia aviária. 

Esta especialização fornece uma vasta gama de opções cirúrgicas para as condições mais comuns dos pacientes aviários. No entanto, a cirurgia ortopédica nunca poderia ser efetuada ao nível desejado sem conhecimentos prévios de anestesia, radiologia e oftalmologia aviárias. 

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Programa de estudos

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Módulo 1. A anestesia e analgesia nas laves 

1.1. Caraterísticas anatómicas e fisiológicas da anestesia aviária 

1.1.1. Caraterísticas anatómicas. Os sacos aéreos
1.1.2. Considerações fisiológicas 

1.1.2.1. Inspiração e expiração
1.1.2.2. Acionadores da ventilação 
1.1.2.3. Hipoglicémia 

1.1.3. Caraterísticas farmacocinéticas e farmacodinâmicas do doente aviário 

1.2. Administração da anestesia à distância

1.2.1. Segurança dos manipuladores
1.2.2. Aves cooperantes. Manuseamento adequado

1.2.2.1. Vias e técnicas de administração da anestesia 

1.2.3. Aves não cooperantes. Aves selvagens

1.2.3.1. Técnicas de administração da anestesia 
1.2.3.2. Os dardos 
1.2.3.3. Outros mecanismos 

1.2.4. O stress antes da administração da anestesia 

1.2.4.1. Ativação do sistema nervoso simpático 
1.2.4.2. Outras alterações hormonais 
1.2.4.3. Como medir o stress 
1.2.4.4. Efeitos fisiológicos da captura 

1.3. Anestesia por inalação em aves. A anestesia de eleição 

1.3.1. Considerações técnicas sobre o equipamento de anestesia

1.3.1.1. Gases e vapores 

1.3.1.1.1. Isofluorano, sevofluorano e outros gases anestésicos 

1.3.2. Intubação endotraqueal 
1.3.3. Intubação dos sacos aéreos 

1.3.3.1. Intubação excecional 

1.4. Monitorização durante a anestesia 

1.4.1. Reflexos
1.4.2. Volume circulatório 
1.4.3. Dor 
1.4.4. Monitorização cardiovascular 

1.4.4.1. Auscultação cardíaca 
1.4.4.2. Tempo de enchimento capilar 
1.4.4.3. O eletrocardiograma
1.4.4.4. Monitorização cardíaca por Doppler ou ecocardiografia 
1.4.4.5. Outras técnicas de monitorização 
1.4.4.6. Fluidoterapia intravenosa. Cristaloides e coloides 

1.4.5. Monitorização da respiração 

1.4.5.1. Auscultação respiratória 
1.4.5.2. Oxímetro de pulso 
1.4.5.3. O capnógrafo 

1.4.6. Monitorização da temperatura: hipotermia e hipertermia 

1.4.6.1. Perda de temperatura corporal durante a cirurgia. Monitorização e prevenção 
1.4.6.2. Consequências da hipotermia 
1.4.6.3. Hipertermia. 1.4.6.3.1. Prevenção e tratamento 

1.5. Anestesia injetável 

1.5.1. Perfeição anestésica 
1.5.2. Anestésicos dissociativos
1.5.3. Os opiáceos. 
1.5.4. Anestesia em condições de campo 
1.5.5. Hipotermia 

1.5.5.1. Aspetos importantes da prevenção/redução da perda de calor durante a anestesia em aves 

1.6. Anestesia local e analgesia 

1.6.1. Anestesia local

1.6.1.1. Monitorização cardiovascular 
1.6.1.2. Medicamentos utilizados 
1.6.1.3. Opções terapêuticas 

1.6.2. Analgesia 

1.6.2.1. Tipos de dor: analgesia 
1.6.2.2. Sensibilidade fisiológica das aves 
1.6.2.3. Medicamentos analgésicos 

1.6.2.3.1. Ácido acetilsalicílico 
1.6.2.3.2. Cloridrato de buprenorfina 
1.6.2.3.3. Butorfanol 
1.6.2.3.4. Flunixina-meglumina 
1.6.2.3.5. Carprofeno 
1.6.2.3.6. Cetoprofeno
1.6.2.3.7. Indometacina de cobre 
1.6.2.3.8. Meloxicam 
1.6.2.3.9. Outros analgésicos 

1.7. Urgências anestésicas 

1.7.1. Complicações respiratórias durante a anestesia 

1.7.1.1. Depressão respiratória 
1.7.1.2. Apneia e paragem respiratória 
1.7.1.3. Obstrução das vias aéreas 
1.7.1.4. Hiperventilação 
1.7.1.5. Hipóxia 

1.7.2. Complicações cardiovasculares específicas durante a anestesia 

1.7.2.1. Bradicardia 
1.7.2.2. Taquicardia 
1.7.2.3. Hipotensão 
1.7.2.4. Hipertensão
1.7.2.5. Arritmias 
1.7.2.6. Paragem cardíaca 

1.7.3. Hemorragias no doente aviário durante a anestesia 

1.8. Anestesia em aves de gaiola: Psitacídeos e Passeriformes 

1.8.1. Considerações anatómicas e fisiológicas 
1.8.2. O sistema cardiovascular 
1.8.3. Termorregulação 
1.8.4. Sistemas de ventilação respiratória 
1.8.5. Avaliação pré-anestésica da ave
1.8.6. Procedimento anestésico
1.8.7. Tipos de anestésicos utilizados 
1.8.8. Anestesia local e analgesia 

1.9. Anestesia das aves aquáticas e das semi-aquáticas

1.9.1. O paciente: aves aquáticas e semi-aquáticas 
1.9.2. Monitorização das constantes fisiológicas 
1.9.3. Termorregulação 
1.9.4. Procedimento anestésico 
1.9.5. Tipos de anestésicos utilizados 
1.9.6. Anestesia local e analgesia 

1.10. Outras particularidades da anestesia 

1.10.1. Particularidades da anestesia em ratites 

1.10.1.1. Considerações anatómicas e fisiológicas 
1.10.1.2. Procedimento anestésico 
1.10.1.3. Tipos de anestésicos 
1.10.1.4. Anestesia local e analgesia 

1.10.2. Anestesia em galliformes 
1.10.3. Anestesia em falconiformes 
1.10.4. Eutanásia: o ato humano 

1.10.4.1. Considerações especiais 

Módulo 2. Anestesia e cirurgia de tecidos moles 

2.1. Cirurgia dos tecidos moles 

2.1.1. O cirurgião de tecidos moles das aves 
2.1.2. Preparação do paciente 

2.1.2.1. Hipotermia 
2.1.2.2. Preparação da pele 

2.1.3. Equipamento necessário 
2.1.4. Algodão esterilizado 
2.1.5. Lentes cirúrgicas bifocais 
2.1.6. Instrumentos microcirúrgicos 
2.1.7. Materiais de sutura 

2.2. Material cirúrgico especial para cirurgia de aves 

2.2.1. Hemoclips 
2.2.2. Radiocirurgia 
2.2.3. Lasers cirúrgicos 

2.2.3.1. Tipos e equipamentos mais utilizados 

2.2.4. Microcirurgia 

2.3. Cirurgia da pele e dos anexos 

2.3.1. Quistos de penas 

2.3.1.1. Plumafoliculoma

2.3.2. Glândula uropígea 

2.3.2.1. Patologias mais comuns 

2.3.3. Tratamento de feridas e lesões dos tecidos moles
2.3.4. Neoplasias comuns 

2.3.4.1. Lipoma 
2.3.4.2. Xantoma 

2.4. Técnicas do aparelho reprodutor 

2.4.1. Preparação prévia do paciente 
2.4.2. Esterilização
2.4.3. Salpingohisterectomia: a esterilização da fêmea 

2.4.3.1. Técnica cirúrgica 

2.4.4. Obstrução dos ovos no oviduto. Distocia na ave

2.4.4.1. Cesariana. Obstrução dos ovos no oviduto
2.4.4.2. Torção uterina. Inflamação do celoma 

2.4.5. Orquidectomia

2.4.5.1. Localização anatómica dos testículos Intracelulares 
2.4.5.2. Técnica 

2.4.6. Biopsia testicular endoscópica

2.5. Técnicas para o trato gastrointestinal I 

2.5.1. A língua 

2.5.1.1. Patologias mais comuns 

2.5.2. O esófago proximal 

2.5.2.1. Estenoses esofágicas. Causas e tratamentos 
2.5.2.2. Traumatismos do esófago. Causas e tratamentos 

2.5.3. Ingluviotomia 

2.5.3.1. Localização 
2.5.3.2. Indicações. Corpos estranhos 

2.5.4. Queimaduras do papo 

2.5.4.1. Origem da patologia 
2.5.4.2. Técnica cirúrgica adequada 

2.5.5. Outras técnicas cirúrgicas de eleição 

2.6. Técnicas do trato gastrointestinal II 

2.6.1. Lacerações do papo ou do esófago 

2.6.1.1. Alimentação traumática. Causas e tratamentos
2.6.1.2. Traumatismos externos. Causas e tratamentos 

2.6.2. Colocação de uma sonda de ingluviotomia 

2.6.2.1. Indicações para a colocação de sonda de alimentação

2.6.3. Celiotomia. Abertura da cavidade celómica 

2.6.3.1. Indicações e complicações 
2.6.3.2. Celiotomia lateral esquerda

2.6.4. Outras técnicas cirúrgicas de eleição

2.7. Técnicas do trato gastrointestinal III 

2.7.1. Proventriculotomia: acesso ao proventrículo ou ao ventrículo 

2.7.1.1. Indicações 
2.7.1.2. Técnica cirúrgica de eleição 

2.7.2. Saculectomia vitelina. Pintos recém-nascidos

2.7.2.1. Indicações 
2.7.2.2. Técnica cirúrgica de eleição 

2.7.3. Enterotomia 

2.7.3.1. Casos em que é necessária uma enterotomia 
2.7.3.2. Tipo de cirurgia a realizar 

2.7.4. Enterectomia. Anastomose intestinal 

2.7.4.1. Situações clínicas
2.7.4.2. Processo cirúrgico 

2.7.5. Celiotomia da linha média ventral

2.7.5.1. Indicações para este acesso cirúrgico 
2.7.5.2. As abordagens 

2.7.6. Perturbações da cloaca 

2.7.6.1. Órgãos prolapsados através da cloaca 
2.7.6.2. Cloacólito

2.8. Procedimentos para biópsia 

2.8.1. Biópsia hepática

2.8.1.1. Indicações para este acesso cirúrgico 
2.8.1.2. A abordagem

2.8.2. Biópsia pancreática 

2.8.2.1. Perturbações pancreáticas 
2.8.2.2. Indicações cirúrgicas 

2.8.3. Biópsia renal 

2.8.3.1. Indicações 
2.8.3.2. Meios técnicos necessários 
2.8.3.3. Técnica e abordagem 

2.9. Técnicas cirúrgicas respiratórias

2.9.1. Cirurgia respiratória 

2.9.1.1. Memória anatómica necessária

2.9.2. A traqueostomia 

2.9.2.1. Indicações. Presença de aspergilomas e corpos estranhos 
2.9.2.2. Técnica cirúrgica

2.9.3. A traqueostomia 

2.9.3.1. Indicações. Estenose traqueal grave
2.9.3.2. Técnica cirúrgica 

2.9.4. Biópsia pulmonar 

2.9.4.1. Indicações. Estenose traqueal grave 
2.9.4.2. Técnica cirúrgica 

2.9.5. O emudecimento dos pássaros 

2.9.5.1. Considerações éticas 

2.10. Cuidados pós-operatórios

2.10.1. Situações de stress 
2.10.2. Recuperação e manutenção térmica
2.10.3. Hospitalização e recuperação rápida 
2.10.4. Prevenção dos autotraumatismos 
2.10.5. Analgesia pós-operatória
2.10.6. Fluidoterapia adequada 
2.10.7. Suplementação nutricional 

Módulo 3. Cirurgia ortopédica e oftalmológica das aves 

3.1. Oftalmologia aviária. Lesões dos olhos e das pálpebras

3.1.1. Memória anatómica
3.1.2. Diferenças entre espécies 
3.1.3. Fisiopatologia do globo ocular 
3.1.4. Tratamentos mais utilizados 

3.2. Pododermatite. As unhas

3.2.1. Caraterísticas da patologia 
3.2.2. Espécies de aves mais afetadas
3.2.3. Tratamentos atualizados 

3.2.3.1. Tratamento médico 
3.2.3.2. Tratamento cirúrgico 

3.2.3.2.1. Desbridamento necrótico 

3.2.4. Prevenção 
3.2.5. Tratamento 

3.3. Fraturas. Perda de definição óssea 

3.3.1. O esqueleto das aves 
3.3.2. Material cirúrgico necessário e considerações técnicas preliminares 
3.3.3. Exame físico e tratamento pré-operatório do paciente aviário 
3.3.4. Tipos de fraturas e luxações ósseas

3.4. Correção da fratura. Objetivos do tratamento das fraturas 

3.4.1. Técnicas de osteossíntese nas aves 

3.4.1.1. Vantagens 
3.4.1.2. Desvantagens 

3.4.2. Fixação interna 

3.4.2.1. Bloqueio medular (intramedular ou centromedular)
3.4.2.2. Cerclagens 

3.4.3. Fixação externa. Suportes ósseos 

3.4.3.1. Fixador de Kirschnner-Ehmer

3.5. Métodos de fixação das fraturas do úmero, da clavícula e do coracoide 

3.5.1. Anatomia da cintura escapular e do membro anterior 
3.5.2. Fraturas do úmero
3.5.3. Método de fixação das fraturas distais e subcondilianas do úmero 

3.5.3.1. Agulhas cruzadas

3.6. Métodos de fixação das fraturas diafisárias do membro anterior 

3.6.1. Aspetos relevantes 
3.6.2. Colocação das agulhas em diferentes fixadores 
3.6.3. Fraturas da diáfise proximal do cúbito, com rádio intacto ou fraturado
3.6.4. Fraturas diafisárias e distais do cúbito, com rádio intacto ou fraturado 
3.6.5. Casos especiais do membro anterior 

3.6.5.1. Fratura do rádio proximal ou distal    
3.6.5.2. Com o cúbito intacto 

3.6.6. Luxações do cotovelo 

3.7. Métodos de fixação do carpo e do tarso

3.7.1. Fixação da articulação do carpo 

3.7.1.1. Aspetos relevantes 
3.7.1.2. Recomendações específicas de tratamento 

3.7.2. Fixação das fraturas tibiotalares 

3.7.2.1. Aspetos relevantes 
3.7.2.2. Fraturas do tibiotarso e a sua estabilização cirúrgica 

3.7.3. Opções de fixação das fraturas do tarsometatarso 

3.8. Métodos de fixação e patologias ortopédicas do fémur 

3.8.1. Aspetos relevantes
3.8.2. Fraturas do fémur 

3.8.2.1. Estabilização cirúrgica 

3.8.3. Luxação do joelho 

3.8.3.1. Tratamento de eleição

3.9. Lesões ósseas menos comuns

3.9.1. Luxação e fratura do pescoço 

3.9.1.1. Sintomas, diagnóstico e tratamento 

3.9.2. Lesões na quilha

3.9.2.1. Patologia 
3.9.2.2. Tratamento 

3.9.3. Lesões nas pontas das asas 

3.9.3.1. Feridas e úlceras das asas 

3.9.3.1.1. Tipos de feridas e tratamento 

3.9.3.2. Bursite 

3.9.3.2.1. Sintomas e tratamento

3.9.3.3. Edema e síndrome de gangrena seca: necrose avascular 

3.9.3.3.1. Localização 
3.9.3.3.2. Sintomas e tratamento

3.10. Cuidados pós-operatórios de doentes com fraturas reparadas

3.10.1. Fisioterapia para o tratamento de fraturas das asas
3.10.2. Tratamento do patágio 
3.10.3. Reabilitação física e fisioterapia nas aves 

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