As Espécies de Grande Porte podem ter patologias complexas, pelo que é necessário ter veterinários especializados que as possam tratar"

O Curso de especialização em Análises Laboratoriais em Espécies de Grande Porte incorpora novos conhecimentos baseados nos últimos avanços científicos, que permitem ao veterinário manter-se atualizado em relação às novas propostas terapêuticas e às doenças emergentes que afetam as espécies de grande porte em todo o mundo, como resultado da globalização.

São necessários conhecimentos especializados e avançados sobre estas doenças, uma vez que podem ocorrer surtos de algumas doenças consideradas erradicadas ou novas doenças em todos os países do mundo. A prática clínica é uma atividade muito dinâmica, pois estão constantemente a surgir novos tratamentos nas publicações científicas e os veterinários devem estar a par deles para poderem oferecer essas opções aos seus clientes. Cada um dos módulos deste Curso de especialização abrange um sistema de órgãos, com ênfase nos sistemas que são mais frequentemente afetados nas espécies de grande porte.

No que diz respeito aos ruminantes, embora o seu maneio e as doenças de que padecem sejam diferentes das dos cavalos, também devem ser conhecidos com qualidade científica suficiente para poder estabelecer tratamentos adequados e prognósticos exatos. Os Camelídeos do Novo Mundo ou da América do Sul (CSA), que incluem principalmente Lamas e Alpacas como animais domesticados, são animais criados para diferentes fins, incluindo a produção de fibras, animais de carga ou produção de carne na América do Sul. Os cavalos são animais utilizados para lazer e como animais de companhia, bem como em diferentes disciplinas desportivas, que têm um importante valor económico acrescentado. É essencial ter um alto nível de conhecimento em Medicina Interna para poder trabalhar com estes cavalos, uma vez que não são acessíveis a clínicos com pouca qualificação devido ao seu valor económico.

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Módulo 1. Alterações do sistema urinário nas espécies de grande porte

1.1. Anatomia, fisiologia e testes de diagnóstico

1.1.1. Anatomia
1.1.2. Fisiologia

1.1.2.1. Eliminação dos componentes azotados
1.1.2.2. Eliminação e recuperação de eletrólitos (função tubular)
1.1.2.3. Balanço hídrico

1.2. Hematologia e bioquímica do sangue

1.2.1. Urianálise

1.2.1.1. Densidade
1.2.1.2. Tira reagente
1.2.1.3. Microscopia
1.2.1.4. Enzimúria
1.2.1.5. Funções excretórias
1.2.1.6. Cultura

1.2.2. Técnicas de imagem

1.2.2.1. Ecografia
1.2.2.2. Radiologia
1.2.2.4. Endoscopia
1.2.2.5. Gamagrafia

1.2.3. Biópsia renal
1.2.4. Quantificação da função renal (depuração)

1.3. Insuficiência Renal Aguda (IRA) no cavalo

1.3.1. Causas
1.3.2. Fisiopatologia
1.3.3. Necrose tubular renal
1.3.4. Nefrite intersticial aguda
1.3.5. Glomerulonefrite aguda
1.3.6. Diagnóstico
1.3.7. Tratamento
1.3.8. Prognóstico

1.4. Insuficiência renal crónica do cavalo

1.4.1. Fatores predisponentes
1.4.2. Glomerulonefrite
1.4.3. Nefrite intersticial crónica
1.4.4. Outras causas
1.4.5. Diagnóstico
1.4.6. Tratamento
1.4.7. Prognóstico

1.5. Acidose tubular renal no cavalo

1.5.1. Fisiopatologia
1.5.2. Tipo 1
1.5.3. Tipo 2
1.5.4. Tipo 3
1.5.5. Abordagem quantitativa/tradicional dos desequilíbrios
1.5.6. Diagnóstico
1.5.7. Tratamento

1.6. Investigação e diagnóstico diferencial da poliúria/polidipsia

1.6.1. Protocolo de diagnóstico
1.6.2. Causas

1.6.2.1. Insuficiência renal
1.6.2.2. Cushing
1.6.2.3. Polidipsia primária
1.6.2.4. Ingestão excessiva de sal
1.6.2.5. Diabetes insípida
1.6.2.6. Diabetes Mellitus
1.6.2.7. Septicemia
1.6.2.8. Iatrogénica

1.7. Investigação e diagnóstico diferencial da pigmentúria (hemorragia renal, urolitíase, uretrite)

1.7.1. Uretrite/defeitos uretrais
1.7.2. Cistite
1.7.3. Pielonefrite
1.7.4. Urolitíase

1.7.4.1. Cálculos uretrais
1.7.4.2. Cálculos da bexiga

1.7.5. Hematúria renal idiopática
1.7.6. Hematúria associada ao exercício
1.7.7. Pigmentúria devida a patologia sistémica

1.8. Doenças geniturinárias dos bovinos

1.8.1. Patologias geniturinárias congénitas
1.8.2. Lesões e insuficiência renal
1.8.3. Outras doenças renais
1.8.4. Doenças dos ureteres, da bexiga e da uretra

1.9. Doenças geniturinárias em ruminantes de pequeno porte

1.9.1. Patologias geniturinárias congénitas
1.9.2. Lesões e insuficiência renal
1.9.3. Outras doenças renais
1.9.4. Obstrução urinária
1.9.5. Doenças dos ureteres, da bexiga e da uretra

1.10. Doenças geniturinárias dos camelídeos

1.10.1. Patologias geniturinárias congénitas
1.10.2. Lesões e insuficiência renal
1.10.3. Outras doenças renais
1.10.4. Obstrução urinária
1.10.5. Doenças dos ureteres, da bexiga e da uretra
1.10.6. Neoplasia

Módulo 2. Endocrinologia e dermatologia em espécies de grande porte

2.1. Abordagem clínica e testes de diagnóstico em dermatologia equina

2.1.1. Historial clínico
2.1.2. Recolha de amostras e principais métodos de diagnóstico
2.1.3. Outras técnicas de diagnóstico específicas

2.2. Doenças infeciosas, imunomediadas e alérgicas do cavalo

2.2.1. Doenças virais
2.2.2. Doenças bacterianas
2.2.3. Doenças fúngicas
2.2.4. Doenças parasitárias
2.2.5. Reações de hipersensibilidade: tipos
2.2.6. Alergia à picada de insetos
2.2.7. Outros tipos de alergias e reações cutâneas

2.3. Neoplasias cutâneas nos equinos

2.3.1. Sarcoides
2.3.2. Melanomas
2.3.3. Carcinoma de células escamosas
2.3.4. Outros tumores cutâneos

2.4. Perturbações da glândula tiroide e da glândula adrenal dos equinos

2.4.1. Funções da tiroide
2.4.2. Fatores que afetam a medição das hormonas da tiroide
2.4.3. Testes de diagnóstico da função tiroideia
2.4.4. Hipotiroidismo
2.4.5. Hipertiroidismo
2.4.6. Neoplasias da tiroide
2.4.7. Insuficiência adrenal em adultos
2.4.8. Insuficiência adrenal em potros
2.4.9. Hiperadrenocorticismo
2.4.10. Neoplasias adrenocorticais

2.5. Disfunção da pars intermedia da hipófise nos equinos

2.5.1. Etiopatogenia
2.5.2. Sinais clínicos
2.5.3. Diagnóstico
2.5.4. Tratamento

2.6. Síndrome metabólica dos equinos

2.6.1. Etiopatogenia
2.6.2. Sinais clínicos
2.6.3. Diagnóstico
2.6.4. Tratamento

2.7. Alterações do metabolismo do cálcio, do fósforo e do magnésio no cavalo. Anidrose

2.7.1. Alterações que conduzem à hipocalcémia
2.7.2. Patologias que conduzem à hipercalcémia
2.7.3. Doenças que conduzem à hipofosfatemia
2.7.4. Patologias associadas à hiperfosfatemia
2.7.5. Hipomagnesémia
2.7.6. Hipermagnesémia
2.7.7. Anidrose

2.8. Alterações dermatológicas, metabólicas e endócrinas dos bovinos

2.8.1. Patologias dermatológicas congénitas
2.8.2. Doenças da pele e do pelo
2.8.3. Doenças do subcutâneo
2.8.4. Doenças dos cascos e dos cornos
2.8.5. Neoplasias cutâneas
2.8.6. Cetose
2.8.7. Alterações de cálcio, magnésio e fósforo
2.8.8. Outras endocrinopatias

2.9. Alterações dermatológicas e endócrinas em ruminantes de pequeno porte

2.9.1. Patologias dermatológicas congénitas
2.9.2. Dermatite infeciosa
2.9.3. Doenças vesiculares e da junção mucocutânea
2.9.4. Doenças parasitárias do pelo e da lã
2.9.5. Linfadenite caseosa
2.9.6. Doenças da pele e dos anexos associadas à toxicidade e a problemas nutricionais
2.9.7. Neoplasia
2.9.8. Toxemia da gravidez
2.9.9. Coto, raquitismo

2.10. Alterações dermatológicas e endócrinas em camelídeos de pequeno porte

2.10.1. Dermatite infeciosa
2.10.2. Doenças da junção mucocutânea
2.10.3. Doenças que afetam a qualidade da fibra

Módulo 3. Diagnóstico laboratorial em equinos. Alterações do sistema hematopoiético e imunologia nas espécies de grande porte

3.1. Hematologia no cavalo adulto: alterações na série vermelha

3.1.1. Fisiologia dos glóbulos vermelhos e das plaquetas
3.1.2. Interpretação das anomalias da série vermelha
3.1.3. Metabolismo do ferro
3.1.4. Trombocitopenia/trombocitose
3.1.5. Policitemia
3.1.6. Anemia

3.1.6.1. Perda: hemorragia
3.1.6.2. Destruição

3.1.6.2.1. Doenças infeciosas e parasitárias que provocam anemia: piroplasmose, SIDA e outras doenças
3.1.6.2.2. Hemólise imunomediada
3.1.6.2.3. Isoeritrólise neonatal
3.1.6.2.4. Danos oxidativos

3.1.6.3. Falta de produção

3.1.6.3.1. Anemia inflamatória crónica
3.1.6.3.2. Mieloptise/aplasia medular

3.1.7. Fisiologia da série branca
3.1.8. Neutrófilos
3.1.9. Eosinófilos
3.1.10. Basófilos
3.1.11. Linfócitos
3.1.12. Mastócitos
3.1.13. Leucemias

3.2. Bioquímica do cavalo adulto

3.2.1. Perfil renal
3.2.2. Perfil hepático
3.2.3. Proteínas de fase aguda
3.2.4. Perfil muscular
3.2.5. Outras determinações

3.3. Hematologia e bioquímica dos potros/cavalos geriátricos

3.3.1. Diferenças hematológicas
3.3.2. Diferenças a nível da bioquímica

3.3.2.1. Diferenças na função renal
3.3.2.2. Diferenças na função hepática
3.3.2.3. Diferenças no perfil muscular

3.4. Resposta imunitária dos potros e dos cavalos geriátricos

3.4.1. Peculiaridades do sistema imunitário dos potros neonatos
3.4.2. Evolução da resposta imunitária durante o primeiro ano de idade
3.4.3. Senescência: particularidades do sistema imunitário geriátrico

3.5. Reações de hipersensibilidade. Doenças imunomediadas

3.5.1. Hipersensibilidade de tipo 1
3.5.2. Hipersensibilidade de tipo 2
3.5.3. Hipersensibilidade de tipo 3
3.5.4. Hipersensibilidade de tipo 4
3.5.5. Manifestações de imunocomplexos de doenças imunomediadas

3.6. Perturbações da hemostase

3.6.1. Hemóstase primária
3.6.2. Hemóstase secundária
3.6.3. Coagulação baseada em vias intrínsecas e extrínsecas vs. Modelo de coagulação baseado nas células (iniciação, propagação e amplificação)
3.6.4. Anticoagulação
3.6.5. Fibrinólise/Antifibrinólise
3.6.6. Coagulação intravascular disseminada
3.6.7. Púrpura hemorrágica
3.6.8. Problemas hereditários
3.6.9. Tratamentos procoagulantes/anticoagulantes

3.7. Princípios básicos do equilíbrio ácido-base. Fluidoterapia

3.7.1. Introdução - porque é importante o equilíbrio ácido-base?
3.7.2. Conceitos básicos
3.7.3. Mecanismos de proteção: compromissos a curto e a longo prazo
3.7.4. Métodos de interpretação
3.7.5. Passo a passo - como interpretar o ácido-base para obter o máximo de informação?

3.7.5.1. Lactato
3.7.5.2. Eletrólitos

3.7.5.2.1. Hipernatremia (>145mmol/l)
3.7.5.2.2. Hiponatremia (cavalo<134 mmol/l)
3.7.5.2.3. Hipercaliemia (>4,5mmol/l)
3.7.5.2.4. Hipocaliémia (<3,5 mmol/l)
3.7.5.2.5. Hiperclorémia (>110 mmol/l)
3.7.5.2.6. Hipoclorémia (<90 mmol/l)

3.7.5.3. SIDm
3.7.5.4. Atot
3.7.5.5. SIG

3.7.6. Classificação das alterações
3.7.7. Princípios básicos da fluidoterapia
3.7.8. Composição dos fluidos corporais e dos eletrólitos
3.7.9. Estimativa da desidratação
3.7.10. Tipos de fluidos

3.7.10.1. Soluções cristaloides

3.7.10.1.1. Ringer-lactato
3.7.10.1.2. Isofundin®
3.7.10.1.3. Solução salina (0.9% NaCl)
3.7.10.1.4. Sterovet®
3.7.10.1.5. Bicarbonato
3.7.10.1.6. Glucosalina 0,3/3,6%
3.7.10.1.7. Solução salina hipertónica (7,5% NaCl)

3.7.10.2. Soluções coloidais

3.7.10.2.1. IsoHes®
3.7.10.2.2. Plasma

3.8. Interpretação de análises laboratoriais e de perturbações imunológicas e hematopoiéticas dos bovinos

3.8.1. Hemograma
3.8.2. Bioquímica do sangue
3.8.3. Alergias
3.8.4. Anemia imunomediada
3.8.5. Trombocitopenia

3.9. Interpretação de análises laboratoriais e de perturbações imunológicas e hematopoiéticas dos ruminantes de pequeno porte

3.9.1. Hemograma
3.9.2. A anemia e o sistema FAMACHA
3.9.3. Bioquímica do sangue

3.10. Interpretação de análises laboratoriais e de perturbações imunológicas e hematopoiéticas dos camelídeos

3.10.1. Hemograma
3.10.2. Anemia
3.10.3. Bioquímica do sangue

Esta especialização permitir-lhe-á progredir na sua carreira profissional de forma confortável”