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Inicialmente, este Curso de Liderança, Direção e Gestão do Projeto Educativo irá abordar vários termos e funções que dizem respeito à gestão, direção ou liderança de um projeto. Em seguida, será analisada a área do Coaching e da liderança considerando cada uma das fases de programação e implementação de um projeto educativo.

Serão analisadas as estruturas e a liderança que devem existir ao longo do processo, sem esquecer um dos pontos mais controversos e importantes: a eleição, a certificação e o acompanhamento dos líderes da escola. O aluno irá tornar-se um especialista na forma correta de conduzir o projeto educativo, sendo determinada uma capacitação teórico-prática relativa às bases do projeto. Por conseguinte, centra-se em cada uma das fases de desenvolvimento do projeto e nas possibilidades que podem surgir aquando da implementação do mesmo, e aprofunda os possíveis obstáculos e fatores de risco a ter em conta ao longo do processo. Por último, será abordada a avaliação da liderança e da gestão do projeto educativo.

Outra área que deve ser tida em conta na programação e implementação de um projeto educativo é a área económico-financeira. Outros planos académicos esquecem este campo essencial quando abordam a implementação ou transformação de um projeto educativo.

Se não se tiver em conta esta área tão importante, o projeto não terá apoio financeiro suficiente para ser implementado eficazmente na escola ou para perdurar no tempo. Por outras palavras, sem um estudo aprofundado e especializado do assunto, estaremos a tentar regar constantemente uma planta que não tem raízes suficientes para o seu potencial desenvolvimento.

Este Curso centra-se no planeamento e na gestão económico-financeira de projetos educativos, partindo de uma análise da situação e tendo em conta a problemática educativa. Depois de uma introdução a este domínio, que irá ajudar os alunos que não estão familiarizados com esta importante área do projeto, será analisada a estrutura económica e o estudo do mercado educativo. Seguir-se-á uma investigação especializada sobre técnicas de projeção e estimativa de custos, o contexto económico do estudo técnico e o dimensionamento, as decisões de localização e os efeitos económicos organizacionais, o enquadramento jurídico e os investimentos do projeto, bem como os benefícios do projeto e a construção de fluxos de caixa. Por último, serão abordados os critérios de avaliação do projeto e a taxa de desconto, terminando com uma análise de risco e sensibilidade.

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Módulo 1. Liderança, direção e gestão do projeto educativo

1.1. Termos e funções: gestão, direção, liderança

1.1.1. Gestor
1.1.2. Diretor
1.1.3. Líder
1.1.4. O papel da gestão na função diretiva da escola
1.1.5. O papel da direção na função diretiva da escola
1.1.6. O papel da liderança na função diretiva da escola
1.1.7. O triângulo virtuoso
1.1.8. Ninguém é perfeito. Ninguém é uma ilha
1.1.9. Um conjunto de contrapesos
1.1.10. A solidão do presidente é realmente necessária?

1.2. Coaching e liderança

1.2.1. A função diretiva como liderança de líderes
1.2.2. O líder como coach
1.2.3. Liderança, coaching e maiêutica
1.2.4. Elementos do coaching de equipas: apoiar o nascimento

1.2.4.1. Verificar a equipa
1.2.4.2. Tornar as pessoas conscientes da mudança
1.2.4.3. Ser um orador, um porta-voz, incentivar, provocar

1.2.5. Elementos do coaching de equipas: intervenção subcutânea

1.2.5.1. Transferência de responsabilidade para a equipa
1.2.5.2. Incentivar a participação
1.2.5.3. Articular o que já está em curso
1.2.5.4. Normalizar

1.2.6. Elementos do coaching de equipas: construção das defesas do organismo

1.2.6.1. Revelar sinais ou sintomas
1.2.6.2. Sustentar o desconforto
1.2.6.3. Devolver à equipa o que lhe pertence
1.2.6.4. Dar voz aos silenciados

1.2.7. O líder e o caos-ordem: transação e transformação
1.2.8. Mudar a linguagem para mudar os factos

1.2.8.1. A comunicação como chave para a mudança
1.2.8.2. A linguagem como motor de mudança
1.2.8.3. História, metáforas e contos. A eficácia da linguagem simbólica
1.2.8.4. Das palavras aos factos
1.2.8.5. Celebrar o que foi alcançado

1.2.9. As palavras persuadem, o exemplo conquista

1.3. Estruturas e lideranças: pessoas de referência na escola, outros líderes

1.3.1. O binómio poder-autoridade
1.3.2. Estruturas organizativas e lideranças formais
1.3.3. Será que temos as estruturas necessárias e suficientes?
1.3.4. Tipos de liderança (sem apelidos)

1.3.4.1. Líderes mestres
1.3.4.2. Líderes organizacionais
1.3.4.3. Líderes construtores

1.3.5. Lideranças paraformais e estruturas adaptativas
1.3.6. O poder delegado
1.3.7. Não existe diretor sem direção, nem líder sem projeto
1.3.8. Pode aprender a ser um líder, mas tem de dedicar tempo e atenção
1.3.9. Liderar a partir de valores: compromisso, exemplaridade, grandeza e resiliência

1.4. Escolha, formação e acompanhamento de líderes na escola

1.4.1. Porque é que precisamos deste líder? Equipas de trabalho e liderança
1.4.2. Cocriar o futuro: delegar nos líderes

1.4.2.1. Requisitos para a delegação
1.4.2.2. O processo de delegação
1.4.2.3. Fases da delegação

1.4.3. Cocriar o futuro: capacitar os líderes

1.4.3.1. Formas de capacitação
1.4.3.2. Comunicação com a escola
1.4.3.3. Os limites do poder

1.4.4. A capacitação contínua dos líderes
1.4.5. Acompanhar aqueles que se preocupam
1.4.6. O acompanhamento personalizado daqueles que têm responsabilidade
1.4.7. O desenvolvimento profissional dos líderes
1.4.8. É bom nascer agradecido: no dia seguinte à renúncia a uma responsabilidade

1.5. Como conduzir o projeto educativo

1.5.1. Conhecer bem o enquadramento: missão, visão e valores
1.5.2. Saber transmitir
1.5.3. Tempos e formas de transmissão

1.5.3.1. O importante vs. O urgente
1.5.3.2. Atenção: 92% do que é comunicado é linguagem não verbal

1.5.4. Ancoragem no contexto real
1.5.5. Todos os projetos exigem estratégia e tática

1.5.5.1. O plano estratégico. Atores
1.5.5.2. A tática. Atores

1.5.6. Tentativa e erro
1.5.7. O projeto educativo e os líderes como coolhunters
1.5.8. Erarre humanum est, etc. A escola como laboratório: possibilidades e limites
1.5.9. Perseverare autem diabolicum. O que não funciona pesa
1.5.10. Et tertia non datur? O conselho de 50-25-20

1.6. Formação teórico-prática sobre as bases do projeto

1.6.1. O binómio fundamentação-praticidade
1.6.2. É sempre necessário fundamentar o que vai ser feito

1.6.2.1. A necessidade de reconhecimento científico
1.6.2.2. Como um motivo propedêutico
1.6.2.3. Como um argumento comunicativo
1.6.2.4. Para incentivar a reflexão, a observação e a avaliação

1.6.3. Os benefícios práticos também precisam de ser fundamentados
1.6.4. Aplicação da aprendizagem: motivação e supervisão
1.6.5. Onde investir mais esforço?
1.6.6. Reflexão sem queixas sobre o que não está a funcionar
1.6.7. A polinização cruzada: co-aprendizagem entre professores
1.6.8. Reflexão sobre as boas práticas
1.6.9. Quando o que está feito já foi feito

1.7. O desenvolvimento de um projeto I: as suas fases, possibilidades de cada fase

1.7.1. Todos os projetos e grupos têm fases de mudança
1.7.2. Fases de um projeto. Possibilidades

1.7.2.1. Análises
1.7.2.2. Conceção
1.7.2.3. Execução
1.7.2.4. Avaliação

1.7.3. Do projeto em papel à realidade
1.7.4. Micro-mudanças e de senvolvimento do projeto educativo: o valor do trabalho em sala de aula
1.7.5. Tirar o máximo partido do que se faz: a escuta como motor de mudança
1.7.6. O desenvolvimento de um projeto e as mudanças pessoais: a curva de mudança

1.7.6.1. As fases neutras
1.7.6.2. Os novos começos
1.7.6.3. Transição e desenvolvimento

1.7.7. Sobreposição de fases em projetos complexos

1.7.7.1. Como lidar com a mudança permanente?
1.7.7.2. Quando não é possível mudar as equipas

1.7.8. E se não funcionar? Também se vive de erros

1.8. O desenvolvimento de um projeto II: possíveis obstáculos

1.8.1. Obstáculos pessoais

1.8.1.1. Diferentes tipos de perfis das pessoas envolvidas
1.8.1.2. Perfis por tempo de desempenho
1.8.1.3. Perfis por ajuste
1.8.1.4. Das culturas balcanizadas às comunidades profissionais

1.8.2. O ajuste burocrático

1.8.2.1. A avaliação contínua. Desenvolvimento de indicadores apropriados
1.8.2.2. Não existem indicadores universais
1.8.2.3. Nenhuma escola cabe no papel

1.8.3. Leis, regras e regulamentos

1.8.3.1. Aprender a ler
1.8.3.2. Perguntas
1.8.3.3. Atrever-se a propôr

1.8.4. Os obstáculos como instrumentos de melhoria

1.9. O desenvolvimento de um projeto III: fatores de risco

1.9.1. Pessoais

1.9.1.1. Falta de equipamento
1.9.1.2. Conflitos internos
1.9.1.3. Atitudes de anti-liderança

1.9.2. Estruturais

1.9.2.1. Inconsistência com a missão
1.9.2.2. Falta de alinhamento com a visão
1.9.2.3. Contradição com valores
1.9.2.4. Duplicidade
1.9.2.5. Sobrecarga

1.9.3. Estratégicos

1.9.3.1. Descontextualização
1.9.3.2. Insustentabilidade

1.9.4. Táticos

1.9.4.1. Falta de conhecimento do contexto
1.9.4.2. Falta de planeamento
1.9.4.3. Urgência

1.9.5. Comunicativos

1.9.5.1. O “juanpalomismo”
1.9.5.2. O “que dirão”
1.9.5.3. De clientes a aliados

1.9.6. Conceção do projeto e fatores de risco. Valor e prudência
1.9.7. A necessidade de assessores/supervisores externos

1.10. Avaliação da liderança e direção do projeto educativo

1.10.1. A avaliação como pedra angular de um projeto
1.10.2. O papel da avaliação da liderança e gestão na avaliação do projeto
1.10.3. Quem avalia o líder?
1.10.4. Ferramentas de avaliação da liderança
1.10.5. O desenvolvimento de uma carreira diretiva: aprender a gerir e liderar

1.10.5.1. A formação permanente
1.10.5.2. O acompanhamento diretivo
1.10.5.3. Fóruns e intercâmbios

1.10.6. A cultura diretiva local e o projeto educativo da escola
1.10.7. A cultura diretiva local faz parte da bandeira pedagógica da escola
1.10.8. Os ciclos de liderança, um sinal de identidade das escolas
1.10.9. O papel dos seniores nas escolas de amanhã

Módulo 2. Planeamento e gestão económico-financeira de projetos educativos

2.1. Análise da situação e problemática educativa

2.1.1. Exame de diagnóstico
2.1.2. Indicadores educativos
2.1.3. O problema educativo
2.1.4. Problemas de infraestrutura
2.1.5. Problemas sócioeconómicos
2.1.6. Problemas administrativos e institucionais
2.1.7. Problemas ambientais
2.1.8. Problemas históricos e culturais
2.1.9. Análise de causa-efeito
2.1.10. Análise SWOT

2.2. Introdução ao planeamento e gestão económico-financeira de projetos educativos

2.2.1. Preparação e avaliação de projetos
2.2.2. A tomada de decisões associadas a um projeto
2.2.3. Tipos de projetos
2.2.4. A avaliação dos projetos
2.2.5. Avaliação social dos projetos
2.2.6. Os projetos no planeamento do desenvolvimento
2.2.7. Âmbito do estudo de projetos
2.2.8. O estudo técnico do projeto
2.2.9. O estudo de mercado
2.2.10. Estudo organizacional e financeiro

2.3. Estrutura económica e estudo do mercado educativo

2.3.1. Estrutura do mercado
2.3.2. Procura de produto educativo
2.3.3. Fixação de preços
2.3.4. A oferta
2.3.5. O mercado do projeto
2.3.6. Objetivo e fases do estudo de mercado
2.3.7. O consumidor
2.3.8. A estratégia comercial
2.3.9. Análise do ambiente
2.3.10. A procura

2.4. Técnicas de projeção e estimativa de custos

2.4.1. A projeção
2.4.2. Métodos de projeção
2.4.3. Métodos qualitativos e causais
2.4.4. Modelo das séries de tempo
2.4.5. Informação de custos
2.4.6. Custos diferenciais e futuros
2.4.7. Elementos de custo relevantes
2.4.8. Funções de custo a curto prazo
2.4.9. Análise de custo-volume-utilidade
2.4.10. Custos de contabilidade e custos do IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado)

2.5. Antecedentes económicos do estudo técnico e dimensionamento

2.5.1. Âmbito do estudo e processo de produção
2.5.2. Economia de escala
2.5.3. Modelo de Lange
2.5.4. Investimentos em equipamento
2.5.5. Equilíbrio pessoal e escolha de alternativas tecnológicas
2.5.6. Fatores que influenciam a dimensão do projeto
2.5.7. A economia da dimensão
2.5.8. A otimização da dimensão
2.5.9. Dimensão de um projeto com um mercado em crescimento
2.5.10. Dimensão de um projeto com procura constante

2.6. Decisões de localização e efeitos económicos organizacionais

2.6.1. Estudo e fatores de localização
2.6.2. Métodos de avaliação por fatores não quantificáveis
2.6.3. Método qualitativo por pontos
2.6.4. O método de Brown e Gibson
2.6.5. Maximização do valor atual líquido
2.6.6. O estudo de organização do projeto
2.6.7. Os efeitos económicos das variáveis organizacionais
2.6.8. Investimento em organização
2.6.9. Os custos de funcionamento administrativo
2.6.10. Relevância dos sistemas administrativos na preparação e avaliação de projetos

2.7. O enquadramento jurídico e os investimentos do projeto

2.7.1. A relevância do enquadramento jurídico
2.7.2. Considerações económicas do estudo jurídico
2.7.3. Alguns efeitos económicos do estudo jurídico
2.7.4. O ordenamento jurídico da organização social
2.7.5. Investimentos pré-arranque
2.7.6. Investimento em fundo de maneio
2.7.7. Método contabilístico
2.7.8. Método do período de desfasamento
2.7.9. Método do défice acumulado máximo
2.7.10. Investimentos durante a operação

2.8. Benefícios do projeto e construção de fluxos de caixa

2.8.1. Os tipos de benefícios
2.8.2. Valor de desperdícios
2.8.3. Políticas de preço
2.8.4. Análise de rentabilidade para a fixação de preços
2.8.5. Elementos do fluxo de caixa
2.8.6. Estrutura de um fluxo de caixa
2.8.7. Fluxo de caixa do investidor
2.8.8. Fluxos de caixa de projetos em curso
2.8.9. O EBITDA
2.8.10. Outras considerações

2.9. Critérios de avaliação de projetos e taxa de desconto

2.9.1. O critério do valor atual líquido (VAL)
2.9.2. O critério da taxa interna de retorno (TIR)
2.9.3. Outros critérios de decisão
2.9.4. Efeitos da inflação na avaliação do projeto
2.9.5. O custo do capital
2.9.6. O custo da dívida
2.9.7. O custo do capital próprio ou patrimonial
2.9.8. Modelo dos preços dos ativos de capital para determinar o custo do património
2.9.9. Taxa média de negócios versus CAPM
2.9.10. O problema da agência

2.10. Análise de risco e sensibilidade

2.10.1. Considerações preliminares
2.10.2. Modelo unidimensional de sensibilização do VNP
2.10.3. Modelo multidimensional de sensibilização do VNP, simulação de Monte Carlo
2.10.4. Usos e abusos de sensibilidade
2.10.5. Preparação e avaliação social de projetos
2.10.6. Custos e benefícios sociais
2.10.7. Incidência dos efeitos indiretos ou externalidades
2.10.8. Incidência dos efeitos intangíveis
2.10.9. Incidência da taxa social de desconto
2.10.10. Avaliação privada e social

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